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Todo cristão verdadeiro deveria ter uma alegria verdadeira, cuja fonte está além dos recursos deste mundo, dos acontecimentos, das situações, além dos times de futebol, dos partidos políticos e de qualquer outra coisa.

A grande alegria do cristão deve estar em Jesus Cristo, o seu Senhor e Salvador. Portanto, é inconcebível que o crente verdadeiramente salvo valorize mais a tristeza advinda dos acontecimentos desta terra do que a alegria de saber que está salvo, seguro e garantido em Jesus Cristo.

Por algumas vezes o apóstolo Paulo recomendou à igreja de Filipos que se alegrasse no Senhor. Ele enfatiza: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” (Filipenses 4.4)

Ainda na carta aos Filipenses, o apóstolo disse: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” (Fp 3.7-11)

Fica evidente que a alegria desse homem de Deus não estava nos bens materiais, posição social ou qualquer outra riqueza desta terra, mas unicamente em Cristo. Ele afirma que passou a considerar tudo como perda, como refugo, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, o seu Senhor.

Essa deveria ser a forma de viver de todo crente neste mundo: se desprender cada vez mais das coisas passageiras e buscar se aprofundar no conhecimento da verdadeira riqueza, que é Jesus Cristo. Aqui está o motivo da alegria dos salvos!

Quando amamos a Cristo acima de tudo, passamos a desfrutar dessa alegria, e já não nos importa mais se o time ganhou, se o candidato perdeu, se o resultado foi contrário às expectativas etc. Tudo isso agora é refugo para nós, diante da inestimável riqueza e alegria que temos em nosso Senhor Jesus Cristo.

A nossa comunhão com o Senhor precisa ser tal, que todos os dias nos aprofundaremos mais na intimidade, na lealdade, na fé, no compromisso, na devoção, no conhecimento e na adoração a Ele. Na medida em que vivermos assim, teremos o regozijo de experimentar essa alegria suprema que transcende este mundo, esta vida e tudo o que eles nos oferecem.

Precisamos cultivar essa “alegria no Senhor” em nosso coração. Quando estamos alegres e contentes, tornamo-nos mais aptos a sermos instrumentos de Deus para testemunhar da nossa salvação aos perdidos que estão à volta. Todos que passarem pela sua vida devem ser contagiados com essa alegria e esse prazer que você sente ao falar do seu Redentor, que é a sua fonte de regozijo, riqueza e alegria.

O testemunho do apóstolo aos Filipenses foi de que ele aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. Paulo poderia passar por qualquer situação que jamais seria abalado em sua fé e alegria. Fica evidente que o estado de espírito do crente não depende dos acontecimentos passageiros deste mundo, mas da presença do Senhor Jesus em sua vida. Desfrutar dessa gloriosa presença é a nossa fonte. Sim, a fonte de uma felicidade inesgotável, que transborda sobre outras pessoas que passam pela nossa vida.

Encerro recomendando aos irmãos: Alegrem-se no Senhor! Sim, meus irmãos, alegrem-se no Senhor Jesus, o nosso eterno Salvador!

– Pr. Eloizio Coelho – Pastor Auxiliar