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Estudos e artigos

ALCANCE OS POVOS MINORITÁRIOS DO BRASIL

“Sempre fiz questão de pregar o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido.” (Rm 15.20)

Você já participou de uma Conferência Missionária, daquelas em que a igreja é ornamentada com bandeiras das nações, comidas típicas de lugares distantes e pregadores falando da necessidade de sairmos às nações para evangelizar os não alcançados? Nada mais certo e pertinente. Mas você sabia que é possível, ao mesmo tempo, envolver-se com a evangelização de povos e agrupamentos com pouca ou quase nenhuma presença evangélica dentro do nosso território nacional?

No Brasil, especialmente nos últimos anos, a Igreja tem voltado seus olhos para o que chamamos de “povos minoritários”, aqueles que têm sido de alguma forma negligenciados pela grande maioria dos crentes. Ainda que haja algum esforço para alcançá-los, o desafio continua grande e exige de nós uma atenção especial. Paulo, ao escrever aos Romanos, estava preocupado em não gastar sua energia na evangelização daqueles que já haviam escutado a mensagem de forma farta, mas colocava seu foco nos que ainda não conheciam a mensagem da redenção.

Da mesma forma, precisamos nos atentar para o fato de que, mesmo em solo brasileiro, temos alguns segmentos que, historicamente, têm sido deixados à margem dos grandes esforços evangelísticos. Veja uma breve lista:

1) Indígenas (cerca de 120 etnias foram pouco/não foram evangelizadas);
2) Ribeirinhos (aproximadamente 10 mil comunidades ainda não foram alcançadas na Amazônia);
3) Quilombolas (quase 2.500 comunidades certificadas, a maioria sem presença evangélica);
4) Ciganos (estima-se em quase 1 milhão no Brasil, ainda com pouquíssima presença missionária);
5) Sertanejos (a zona rural nordestina chega a ter menos de 2% de evangélicos);
6) Refugiados e imigrantes (chegando aos milhares no Brasil nestes últimos anos, mostram-se abertos à ação da Igreja);
7) Surdos (aproximadamente 3 milhões, dentre os quase 10 milhões com alguma deficiência auditiva, com apenas 1% convertido a Cristo);
8) Os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres (por causa da condição financeira, são de difícil acesso ou há pouco interesse na sua evangelização).

Temos trabalhado em algumas dessas frentes e nosso desafio é fazer com que muitos de nós respondam ao chamado missionário, não só para partir rumo às nações, mas a fim de buscar os não alcançados também de perto. Quer se envolver? Entre em contato com o Conselho Missionário (missoes@oitavaigreja.com.br).

Pr. Luís Fernando Nacif Rocha ∙ Pastor Auxiliar