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O 15 de novembro é um dia de extrema relevância para nós brasileiros. O porquê? Foi nessa data, porém em 1889 (há 132 anos), que aconteceu a Proclamação da República. Em linhas gerais, o regime monárquico, vigente até então, já não vinha agradando determinados setores da sociedade brasileira, tais como militares, elites emergentes, políticos, classes populares e escravos. “Esses grupos”, de acordo com o portal Brasil Escola, “se uniram em um golpe que derrubou a monarquia e expulsou a família real do Brasil”.

E então, a partir de 15 novembro de 1889, passamos a ser uma nação com poder descentralizado, tendo sido implantado o federalismo. “O Brasil se tornou um estado laico, e o presidencialismo tornou-se o sistema de governo”, relata o mesmo portal. De todas essas mudanças substanciais ocorridas, a mais significativa para nós, cristãos, talvez seja o laicismo, que consiste na característica dos Estados “que assumem uma posição de neutralidade perante a religião, a qual se traduz em respeito por todos os credos (…)”, conforme define o Conjur.

Sendo assim, podemos professar livremente nossa fé em Jesus Cristo aqui em nosso país. Coisa boa, né? Mas, diante disso, qual é o nosso papel quando o assunto é política? Fé e política se misturam? Há espaço para ambas na mesma discussão? Pastor Titular da Oitava, Jeremias Pereira entende que “todo cristão-eleitor tem o direito de se empenhar para que seu candidato [preferido] se eleja”. Em artigo publicado em setembro de 2018, ele afirmou que a missão da igreja “não é mudar a nação por meio de partido político, mas da pregação do Evangelho”.

Ainda em seu texto, Jeremias faz um chamamento à oração, traçando qual deve ser a postura do crente perante decisões diplomáticas de seu país: “Oremos para que a confrontação política não aumente as vítimas em nossa sociedade. Devemos interceder para que o País encontre caminhos de dignidade, para que a corrupção seja combatida e que reformas necessárias sejam realizadas”. Ele reforça sua convocação fazendo um apelo ao respeito e à honra aos governantes e destacando a importância de “votar bem e condenar posturas enganadoras”.

Portanto, neste 15 de novembro, lembre-se da Proclamação da República, um marco na nossa história! Demonstre seu orgulho e carinho pelo Brasil, sem deixar de lado a fé. Reúna sua família e ore por essa nação que tanto necessita de cuidado do Senhor. Independentemente de partido político, religião, ideologias e afins, ame  – com ações – o país e nossos irmãos compatriotas. Afinal, “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”. (Salmos 33.12a)