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A CÉLULA E EU

“E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia”. (Hebreus 10.24-25)

Sou cristã desde pequena e estava à procura de uma nova igreja, quando, há aproximadamente seis anos, cheguei à Oitava. Quando entrei pela primeira vez, o acolhimento foi algo que nunca tinha visto antes. Senti-me como se fosse conhecida por todos, no entanto, eu não conhecia ninguém.

Sempre fui ativa nas atividades da igreja, participando de retiros, congressos, eventos, célula, mas quando fui para a Oitava eu só queria assistir aos cultos e nada mais, estava cansada e precisava “dar um tempo”. Ia aos cultos dominicais e aos sábados nos dos Jovens Adultos; chegava e saía sem me relacionar, pois tinha escolhido isso para mim; porém, isso não durou muito tempo.

Certo dia, em um dos cultos de domingo, encontrei uma pessoa que havia trabalhado comigo; ela me perguntou se eu já participava de alguma célula e me convidou para participar com ela. Aceitei o convite e fui. Mais uma vez, o acolhimento foi excepcional. Comecei a frequentar a célula, conhecer pessoas novas, me fortalecer espiritualmente e colocar em prática meus dotes culinários, afinal, tem que ter um lanchinho, né?

Durante o período que estive na célula, eu me tornei membro da Oitava e, no ano seguinte, fui convidada a liderar uma. Foi uma decisão difícil, mas necessária. Não me sentia preparada, não me achava com perfil para liderança e tinha receio de assumir algo em uma igreja nova. Mas o suporte e orientações que recebi, tanto da liderança de célula quanto da liderança do JA (Jovens Adultos), me permitiram encarar esse desafio. Fui com medo, mas fui!

Desde o início de 2019 lidero e sou anfitriã da célula Bondade e Misericórdia. Após um mês do início dos nossos encontros, recebemos o comunicado de que as reuniões deveriam ser suspensas devido à COVID-19. Vieram muitas dúvidas e inseguranças. Será que as pessoas se reuniriam de forma online? A comunhão seria possível? Quanto tempo isso ia durar? A célula mal começou e será que já teria um fim? As respostas para tudo isso foram: sim, vamos nos adaptar; sim, vamos nos unir mais ainda e vamos nos fortalecer espiritualmente; não, não sabemos quanto tempo isso vai durar; e não, nossa célula não vai acabar.

Deus colocou pessoas maravilhosas ao meu redor, pessoas que têm me ensinado e ajudado. Aprendi a liderar e delegar funções, aprendi o poder da oração e da comunhão, aprendi que não preciso fazer tudo sozinha, aprendi a ser cuidada. A amar e ser amada.

Hoje, nosso grupo tem cerca de 16 pessoas frequentes, já estamos orando e nos organizando para a  multiplicação. Durante todo esse tempo que estamos nos reunindo, descobrimos pessoas que são hospitaleiras, de oração, pessoas que dirigem o estudo e o louvor, ótimos cozinheiros e por aí vai. Juntos, cada um do seu jeito e com sua função, assim como são as células em nosso corpo.

Se você ainda não participa de uma célula, gostaria de te encorajar a procurar uma. Não caminhe sozinho! Se você já participa, quero te encorajar a ser um líder. Está com medo? Vai assim mesmo. Nossa igreja tem uma equipe capacitada para te orientar e acompanhar.

Luciana Sousa – Líder de célula; e líder nos Jovens Adultos (@jaoitava)