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A Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte reconhece a vocação política como uma vocação legítima, ao lado das outras muitas vocações que os seguidores de Cristo manifestam, dentro do chamado geral de cada crente para glorificar a Cristo, ser sal da terra, luz do mundo e expandir o reino de Deus. Tristemente, vemos políticos sendo tratados em nosso País como sinônimos de corruptos, mas aqueles crentes que abraçam a vocação política devem fazer diferença e são alvos da oração da igreja, a comunidade da fé.

A Oitava Igreja, como comunidade suprapartidária, não indica ninguém como seu candidato oficial. Aqui há pessoas de diferentes idades, raças, classe social, formação educacional, sexo, opção política e futebolística. O que nos une é o Sangue de Cristo. Existem membros da igreja que são filiados a diferentes partidos e que nas eleições são antagônicos entre si, mas se respeitam como irmãos em Cristo. Mais importante do que o partido ou candidato é a unidade da igreja em Cristo Jesus, pois todas estas coisas passam, mas apenas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre. A

Oitava Igreja não doa, empresta ou vende seu rol de membros a nenhum candidato. Considera que seu rol de membros é para uso ministerial e de cuidado com sua membresia.

A Oitava Igreja orienta sobre a candidatura e eleições políticas porque reconhece que a igreja tem um papel sociopolítico, como igreja presente na cidade. É uma comunidade que intercede pelo governo, seja qual for o partido que esteja no governo. Denuncia e condena o erro e a corrupção, qualquer que seja o político. Aplaude quando o governo promove a justiça social e os bons valores morais, mas também denuncia e condena quando erra ou não vivem estes mesmos valores. Acata quando acerta e se rebela quando o governo trai seu papel social e suas leis contrariamas leis expressas na Santa Palavra de Deus. A Oitava, como parte da Igreja de Cristo, espera que a justiça e a verdade estejam patentes em todos os níveis e segmentos do governo.

A Oitava Igreja reconhece que todo membro da igreja é também um cidadão. Por isto, o membro pode e deve se engajar em qualquer movimento sério que defenda a justiça e condene a corrupção. “Cores partidárias” devem estar além destes valores.

A Oitava Igreja afirma que votar é um ato pessoal e intransferível. Votar é um direito e uma oportunidade de cooperar para construção de uma cidade livre, justa, onde se possa viver em paz e com bom testemunho; se possa testemunhar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo por meio da vida, da fala e os meios de comunicação. A Oitava Igreja reconhece que cada membro da igreja, como cidadão, é quem vota. O mesmo deve ser educado para votar bem, mas ele é responsável diante de Deus e dos homens pelo seu voto.

Membros candidatos

Neste ano, 2012, o Conselho da Oitava Igreja recebeu comunicado oficial de membros da Igreja que concorrem como candidatos a vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte. São eles: Antônio Marcos Pereira: “Antônio Marcos (Toninho)”- nº 36.300; Daniel Aleixo Favarini: “Daniel Favarini” – nº 31.500; e Raquel de Souza Pedroso: “Professora Raquel”- nº 15.199 Concorre, também, como candidata à Prefeitura de Ribeirão das Neves: Maria Gláucia Costa Brandão: “Gláucia Brandão” – nº 45.

O Conselho não tem conhecimento oficial de nada que desabone, até o momento, a vida e a conduta de cada um. Antes, os tem em alta conta como irmãos que tem cooperado na vida desta comunidade cristã. Cada um destes irmãos devem ser alvos da oração da Igreja, e também motivo de apreciação, conhecimento do programa de candidatura e propostas políticas, quando você estiver definindo em quem votar.

O Conselho da Igreja não autoriza nenhum tipo de panfletagem nas dependências da Oitava, e entende que nas imediações da Igreja isso fica a critério do bom senso e da escolha de cada candidato.

O Boletim da Oitava Igreja e a liderança (púlpito) comunicarão, em ocasiões que o Conselho julgar oportunas, orientações e outras decisões relativas às eleições municipais em 2012.