1 País Por 1 Ano | PAQUISTÃO
Dentre os 12 países – pouco ou ainda não alcançados – que a Oitava Igreja adotou por um ano, um deles é o Paquistão.
Iêmen, Líbia, Mali, Mauritânia, Paquistão, Tunísia, Turcomenistão, Uruguai, Uzbequistão, Afeganistão e Albânia também são nossos alvos de oração.
Juntem-se a nós nessa batalha de intercessão pelo alcance e transformação desses países! Recorte o seu cartão de oração e deixe-o em local visível. Informações: missoes@oitavaigreja.com.br.
Paquistão
Capital: Islamabad
População: 184 milhões de habitantes
Idioma: Urdu
Governo: República Parlamentarista
Religião*:
Islamismo
Muçulmanos: 95,80%,
Cristãos: 2,45% (Protestantes: 1,39%)
Localização
O Paquistão é um país do Sul da Ásia, localizado na região onde convergem o Sul da Ásia, a Ásia Central e o Oriente Médio. O país limita com o Irã e o Afeganistão a oeste, a China a nordeste e a Índia a leste, banhado pelo Mar Arábico ao sul, com um litoral de 1.046 km de extensão.
História e Política
O território onde hoje se localiza o Paquistão foi habitado por povos das margens do Rio Indo há cerca de 2500-1700 anos antes de Cristo. Suas terras foram invadidas e habitadas por grandes povos e impérios, como arianos, persas, gregos e árabes. No século VIII, o Islamismo chegou à região através das expedições árabes.
Do século XVI ao XVIII, o Império Mongol dominou seus territórios e a maior parte do subcontinente indiano. No final do século XIX, os britânicos tornaram-se a potência dominante na região conhecida como Índia Britânica e a dividiram em duas zonas administrativas, denominadas Paquistão Ocidental (atual Paquistão) e Paquistão Oriental (atual Bangladesh). Devido aos constantes conflitos religiosos entre muçulmanos e hindus, o lado muçulmano da Índia se transformou na República Islâmica do Paquistão, em 1956.
Geografia
O país está localizado na Ásia, é banhado pelo mar Arábico e faz fronteira com o Afeganistão, a China, com a Índia a leste e com o Irã. O clima é variado, com invernos frios e verões quentes no norte, e com um clima ameno no sul, moderado pela influência do oceano. Estima-se que o país possua 108 picos acima de 7 000 m, cobertos por neve e geleiras. O rio Indo corta o país de norte a sul, descendo do planalto tibetano até desaguar no mar Arábico.
Economia
A estrutura da economia paquistanesa passou de uma base predominantemente agrícola para outra fortemente ligada ao setor de serviços. A agricultura hoje responde por cerca de 20% do PIB, enquanto que o setor de serviços corresponde a 53% do PIB, dos quais 30% referem-se ao comércio de atacado e de varejo. O país tem recebido investimento estrangeiro direto em diversas áreas, como telecomunicações, imóveis e energia.
A Igreja
O atual Estado do Paquistão fazia parte do território da Índia, portanto o cristianismo está no país desde aproximadamente o ano 52 d.C. Segundo a tradição, o discípulo Tomé foi à Índia durante essa época, conseguiu converter alguns indianos e estabeleceu sete igrejas na região conhecida agora como Kerala, e outras em Madras. Ele foi martirizado e sua sepultura ainda está em São Tomé de Meliapor.
No século XVI, os jesuítas vindos de Portugal assumiram o trabalho missionário e nos séculos XVII e XVIII, os ingleses e holandeses chegaram ao país com o protestantismo, porém nenhum dos dois grupos teve êxito no estabelecimento de um trabalho duradouro.
Atualmente, como resultado de uma grande variedade de esforços missionários, o Paquistão conta com uma pequena parcela de cristãos, a maioria de etnia punjabi. A maioria dos cristãos são membros de igrejas independentes ou da católica romana.
A comunidade cristã é, de modo geral, fragmentada e temerosa. Devido ao medo da perseguição, é possível que haja alguns milhares de cristãos que mantêm sua identidade religiosa em sigilo e são poucos os convertidos entre os muçulmanos que declaram sua nova fé abertamente.
A Perseguição
A Constituição estabelece o islamismo como a religião do Estado, declarando também que as minorias religiosas devem ter condições para professar e praticar sua religião em segurança. Apesar disso, o governo limita a liberdade religiosa.
Uma forma de limitação é a lei de blasfêmia paquistanesa. Essa lei sentencia à morte quem deprecia o islã ou seus profetas; à prisão perpétua quem deprecia, danifica ou profana o Alcorão; e a dez anos de prisão quem insulta os sentimentos religiosos de outra pessoa.
A lei de blasfêmia tem sido bastante usada por indivíduos que querem resolver questões pessoais, uma vez que, para acusar alguém de ter blasfemado, não é necessário ter provas. Precisa-se apenas da acusação formal. No contexto paquistanês, a palavra de um muçulmano vale pela palavra de dois cristãos, o que dificulta o processo de defesa.
Embora nenhum cristão paquistanês até agora tenha sido executado após sua condenação, mais de uma dezena de pessoas foram acusadas e forçadas a viver em condições desumanas na prisão, em esconderijos ou no exílio.
Desafio da Oração
Ore para que Deus levante missionários para trabalhar com esse povo;
Ore pelos cursos bíblicos por correspondência e pelo filme “Jesus” para que toque os corações;
Ore por coragem, perseverança e fé para todos os cristãos paquistaneses e por um testemunho poderoso em meio à perseguição;
Interceda por ex-muçulmanos que sofrem prisões, detidos por causa de sua fé e atividades cristãs;
Interceda pelo fortalecimento da fé dos novos crentes;
Ore para que eles sejam abençoados por programas cristãos transmitidos por rádio e satélite;
Peça a Deus para que a Igreja Paquistanesa consiga encontrar métodos discretos, criativos e eficazes de testemunhar;
Ore pelas vidas dos missionários cristãos que desenvolvem trabalhos de evangelização com muçulmanos, peça a Deus por proteção às suas família e pelo desenvolvimento efetivo do ministério.
Fonte: Site Portas Abertas: https://www.portasabertas.org.br/cristaosperseguidos/perfil/paquistao/
Site Wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paquist%C3%A3o
Pb. Carlos Zuppo | Conselho Missionário