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“Indo por todo o mundo e fazei discípulos de todas a nações.” (Mateus. 28.19).

Uma igreja missionária é formada por crentes missionários:

Crentes missionários têm consciência e compromisso com a missão. Evangelizam, discipulam, acompanham os novos convertidos, participam, lideram e abrem grupos de comunhão. Têm interesse pela evangelização do mundo, sabem que a evangelização é tanto “aqui” quanto “lá”. São conscientes de que a missão da igreja inclui também os que vão e os que enviam, porque ambos fazem missão. Os que enviam acompanham, auxiliam, sustentam financeiramente. Enviam, e não apenas dizem “adeus”. Quando mudam de cidade, trazem para usa nova igreja um sopro novo da paixão evangelística e de mover missionário.

Crentes missionários obedecem ao Espírito Santo. O Espírito Santo é quem chama, inspira, sustenta e dinamiza os ministérios da igreja. A força da igreja não é a aparência jovem, bela, atlética, intelectual, das roupas da moda, dos carros, dos perfumes usados por seus membros. Isso encanta a carne, mas não destrói fortalezas do diabo. Fortalezas do diabo são destruídas por pessoas – “feias” ou “bonitas”, ricas ou pobres, negras, morenas ou brancas, vestidas com roupas caras ou simples –, que vivem em santidade, humildade, simplicidade e que têm temor a Deus, que fazem diferença se estiverem cheias do Espírito Santo.

Crentes missionários são crentes que oram. A oração é parte da natureza da igreja missionária. Crentes missionários não só participam das reuniões de oração estabelecidas pela sua igreja, mas são encontradas por Deus em oração, no seu quarto, no escritório, no monte, no vale, na madrugada, na manhã, ao meio dia, à tarde ou à noite. É vida de oração que se observa, refletida no linguajar, na vestimenta e no espírito bom para relacionar com outros. Intercessores de missionários e países não alcançados. Orações que minam as fortalezas do inferno no bairro, na cidade, no Estado, no País, e preparam o avanço da Palavra.

“Indo por todo o mundo e fazei discípulos de todas a nações.” (Mateus. 28.19).

 

Crentes missionários se santificam. Santificação, por um lado, significa renunciar a tudo que se opõe à vontade de Cristo. Renunciar ao comodismo, aos pecados da língua aos prazeres da carne, ao orgulho. Quem não renuncia a uma vinda contrária a Deus não constrói uma igreja missionária, nem se integra nela. Santificação é também fortalecer e desenvolver a vida que Cristo plantou em nós. É um processo prático. Dia a dia o crente prossegue vencendo as paixões, agradando a Deus e se tornando semelhante ao Senhor Jesus.  Sem santificação, a igreja jamais será missionária.

Crentes missionários têm o mundo como campo de ação. A igreja missionária jamais fica presa entre as quatro paredes. Crentes missionários entram no templo para adorar e saem para servir. Formam a igreja que não discrimina raças, condições sociais, políticas ou culturais. Igreja que lança as redes em alto mar, disposta a tudo para que Cristo seja conhecido. Sozinha, nenhuma igreja evangelizará uma cidade ou o mundo, mas “juntos somos mais”, unidos com outras igrejas, denominações e/ou sociedades missionárias. Daí, a importância de parcerias e ajuda mútua.

Crentes missionários investem seu dinheiro em missões. Entregar o dízimo para o sustento do ministério da igreja onde congrega e é alimentado na fé é um ato de adoração e uma das marcas do discipulado cristão. Crentes missionários também vão além: investem generosamente para que vidas sejam salvas. Investem em Bíblias, folhetos, projetos de evangelização, sociais, em missionários em outros campos, ajudam a construir templos, a plantar novas igrejas. Reconhecem que o seu tesouro não são os seus bens, mas aquilo que nem a traça nem a ferrugem destroem, nem os ladrões conseguem roubar.

Pr. Jeremias Pereira | prjeremias@oitavaigreja.com