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(Malaquias 3.1-6) 

O tempo deteriora e é cruel. O tempo que vemos nos ponteiros do relógio tem uma ação de corrosão invisível. Quanto mais o tempo passa, mais as rugas aumentam, a pele sede no rosto e cai como uma massa solta. 

A ferrugem na ação do ar corrói o ferro mais forte e age sem ser percebido e, quanto se vê, já abalou as mais espessas estruturas. 

O poder da morte age junto com o tempo, e na humanidade o salário do pecado corrói e nos distrai. Distrai e nos distancia de Deus.  

O problema não está em admitir a necessidade da restauração. Está em negá-la. O problema da corrosão do pecado e das ações que nos afastam de Deus está em não as corrigir. 

Há tempo ainda, se você me lê! 

Deus não nos nega a restauração, mas também não nos nega a repreensão. 

No texto final da organização bíblica como conhecemos a Palavra de Deus, em Malaquias, é clara. Virá o anjo da Aliança e purificará Seu povo, chegando com salvação e juízo. A palavra justa que salva os eleitos e fiéis julgará e consumirá os que de maneira insistente se voltam contra o Senhor. 

A restauração proposta é para que na ferida feita haja cura, e na distância entre o homem e Deus aconteça reaproximação. Religar, juntar de novo e restaurar. 

A humanidade tem brincado com as ordenanças de Deus e se mantido com postura rebelde. O texto aponta: “contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não me temem, diz o SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 3.5). 

O que devemos fazer então com esse aviso que nos foi dado? 

Nos permitir realizar a restauração. A bondade de Deus está em nos mostrar a podridão e curar a ferida feita pela purulência. 

Quando abatida pelo pecado, muitas vezes a humanidade não se volta a Deus. Por isso, o aviso da profecia vem como um alarde sobre nós, para que possamos de alguma forma nos voltarmos ao Senhor. 

Não precisamos viver como pinturas de telas rotas. Podemos voltar a refletir e ilustrar a beleza da imagem de Deus em nós. 

Seja restaurado e restaurada. Há restauração no Senhor! 

– Pr. Bruno Barroso – Pastor Auxiliar