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Todos nós temos algum tipo de relação com a culpa. Quando fazemos algo errado, nos tornamos culpados – nosso status mudou. Quando nos tornamos culpados, isso cria um sentimento de culpa – ou vergonha.

Muitos pais tentam dar aos filhos uma infância melhor do que a que tiveram. No entanto, haverá momentos em que a culpa se aproxima de nós, como: “Fui muito duro?” ou “Passei tempo suficiente com meus filhos?”.

É importante reconhecer que a culpa não nos torna pais melhores. Em vez disso, a culpa é um obstáculo para nos tornarmos os pais que nossos filhos precisam, melhorar a nós mesmos e contribuir positivamente para nossa família, igreja e sociedade.

Quando os pais agem a partir de um lugar de culpa, eles involuntariamente ensinam aos filhos que o amor e o respeito são condicionais, o que implica que somente quando fazemos as coisas corretamente ou nos comportamos perfeitamente somos dignos de amor.

Assim, em vez de sucumbir ao ciclo de culpa, os pais devem ter como objetivo modelar o comportamento à luz do que as Escrituras ensinam. Então poderão ensinar aos filhos que todos são dignos de amor, independentemente de suas imperfeições.

“Mas Deus demonstra seu amor por nós, pois Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (veja Romanos 5.8-21). Não havia perdão para nossa culpa! Então, João Batista viu aquele homem surgindo na colina e disse: “Vejam! É ele, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1.29). Quando Jesus se tornou humano e viveu entre nós, isento de qualquer traço de pecado (Hebreus 4.15), Ele carregou sobre si a culpa de todos nós, desde Adão. Voluntariamente, Ele pagou a nossa dívida e ofereceu perdão e justiça para todo aquele que n’Ele crê (Romanos 5.1).

Na cruz, Jesus carregou o castigo que nos traz a paz, e as feridas que nós deveríamos sofrer foram o remédio com que Jesus nos curou da culpa (Isaías 53.4-5). Jesus morreu a nossa morte, morte eterna, e, em troca, nos devolveu o dom da vida e a conexão direta com Deus, perdida no Éden. Na cruz, a misericórdia e a paz se beijaram! Ele fez tudo isso por amor a você! (João 3.16)

Essa é a razão para que você não deixe a culpa corroer a sua alma. Jesus já conquistou perdão para você no Calvário! Talvez você pense que já foi longe demais para ser alcançado pela sua graça. Não caia nesse engano de Satanás! Cristo foi até a morte para resgatar você. Então, saiba que é possível se livrar da culpa, pois o perdão está a uma oração de distância.

1. Pais piedosos amam sua família. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo escreve que os maridos devem amar suas esposas “como Cristo amou a igreja e se entregou por ela” (Efésios 5.25). Esse é um amor altruísta e sacrificial. Uma das melhores coisas que um pai pode fazer é amar sua esposa e não ter vergonha de deixar seus filhos saberem. Esta é uma ótima maneira de ensinar seu filho a amar sua mãe e sua esposa depois que eles se casarem;
2. Pais piedosos lideram suas famílias. No Antigo Testamento, Josué fez um compromisso forte e claro sobre seguir a Deus, quando declarou: “eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15). Os homens não devem negligenciar o chamado e a responsabilidade de prover liderança espiritual no lar. Tire um tempo para liderar sua família na leitura da Bíblia e na oração;
3. Pais piedosos provêm para sua família. Há muitos versículos na Bíblia que apontam para Deus como nosso provedor, mas talvez o mais famoso seja Filipenses 4.19, em que Paulo escreve: “E o meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas em glória em Cristo Jesus”. Da mesma forma que Deus provê para as nossas necessidades físicas, espirituais e emocionais, devemos nos esforçar para fazer o mesmo para as nossas famílias;
4. Pais piedosos transmitem sabedoria. Sabemos que a santa, inspirada e inerrante Palavra de Deus é a fonte máxima de sabedoria e verdade. Deuteronômio 6 nos instrui a imprimir a verdade de Deus no coração dos nossos filhos e instruí-los enquanto nos levantamos, sentamo-nos em casa, viajamos pela estrada e nos deitamos (v. 6). Procure maneiras de transmitir a verdade de Deus por meio dos ritmos diários de sua vida;
5. Pais piedosos fornecem correção. Hebreus 12 nos lembra que Deus sempre nos disciplina por amor, e devemos nos esforçar para fazer o mesmo com nossos filhos. Paulo também encoraja os pais a não provocarem ou antagonizar os filhos à raiva, mas a “criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6.4);
6. Pais piedosos demonstram perdão. A parábola do filho pródigo, em Lucas 15, nos dá uma imagem de como é o coração do nosso Pai celestial. Depois que o filho retorna para casa, tendo desperdiçado grande parte da sua herança, o pai corre até ele, o abraça, o perdoa e o restaura ao seu lugar na família. Que bela imagem do que Deus faz por nós! Que nos esforcemos para modelar essa imagem de perdão dentro de nossas famílias.

Há poder em uma alma resolvida.  Jesus liquidou a dívida de sua alma, então deixe sua alma se estabelecer n’Ele.  E viva sem culpa, como Deus projetou.

(Texto inspirado em alguns sites; em destaque: https://ncbaptist.org/article/6-characteristics-of-godly-fathers. Acessado em 30/07/2024, às 10h40.)

– Pr. Roberto Santos – Pastor Auxiliar