Menu

Na igreja acolhedora, as pessoas compreendem o valor da comunhão. 

O que é comunhão? Para alguns, é um bom papo, acompanhado de pão de queijo e cafezinho; para outros, é compartilhar um delicioso peixe ou uma picanha; para outros é reunir para cantar, orar e comer um cachorro-quente. Uma igreja que cresce e vive em comunhão promove tais oportunidades entre seus membros; mas a igreja por si só não a promove. A comunhão verdadeira é obra do Espírito Santo. 

Koinonia (palavra grega traduzida por comunhão) é: qualidade de existir em comum, de proporcionar participação mútua. Nos diferentes contextos em que aparece no Novo Testamento, tem os seguintes significados: 

• Relação íntima do crente com Cristo, e uns com os outros (1 Coríntios 19; 2 Co 13.13; FiIipenses 2.1; 1 João 1.3,6,7); 

• Compartilhar bens materiais para suprir as necessidades de outros; dividir aquilo que tem em sua própria mesa (2 Co 8.4; 9.13; Hebreus 13.16); 
• Participação mútua na obra do Evangelho, nas dores e alegria do próximo; participar juntos do pão e das orações (Atos 4.42; Fl 1.5; 3.10). 

A comunhão tem sua base na conversão. Quando seu melhor amigo é uma pessoa que não conhece a Cristo, há alguma coisa errada. Você pode ter amizade com qualquer não crente, mas comunhão verdadeira só com quem foi lavado pelo sangue de Cristo. (1 Jo 1.7). 

A comunhão é desfrutada em pequenos grupos. Ali você é conhecido, pode adorar, orar, ser edificado, compartilhar suas experiências, contar seus “causos”, evangelizar seus parentes e amigos, abençoar e ser abençoado. Isso gera saúde, acolhimento, unidade e vida na igreja. 

A comunhão implica em unidade. Falar a mesma língua, sonhar os mesmos sonhos, caminhar juntos. Onde há duas visões, haverá divisão. 

A comunhão implica em investimento financeiro, a fim de que os necessitados sejam cuidados. Devemos exercer essa participação, usando de misericórdia, sem esperar nada em troca. 

A comunhão exige trabalho em equipe. Muitos que participam de uma banda musical decidem, de repente, fazer carreira solo. Mas na igreja não é assim. Caminhamos juntos, quem quer fazer carreira solo acaba gerando divisão e doença na igreja. 

Igrejas acolhedoras crescem de fora para dentro. O visitante, o convidado são recebidos e integrados. Os de dentro são fortalecidos nos grupos pequenos e na dinâmica da vida da igreja. E assim ela cresce em qualidade e quantidade. 

Esta é a visão da Oitava: “Ser uma igreja bíblica, contemporânea, acolhedora de pessoas, presente na cidade e parceira na evangelização do mundo”. 

Não fique sozinho. Envolva-se na vida da igreja. Você precisa vir e participar! 

– Pr. Jeremias Pereira – Pastor Titular