QUAIS AS MARCAS DE UMA IGREJA MISSIONÁRIA?
A resposta é simples e ao mesmo tempo complexa. Basta abrir a Palavra de Deus no livro de Atos, capítulo 13. Em poucas palavras, o historiador e evangelista Lucas nos informa sobre marcas importantes de uma igreja missionária:
– A igreja na cidade de Antioquia estava em pleno funcionamento (13.1-3). Algum tempo antes ela havia sido fundada por crentes que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão. Cheios do Espírito Santo eles evangelizaram os judeus e os gentios (!), nascendo assim a igreja (11.19-26). Uma pessoa foi instrumental no plantio dessa igreja: Barnabé, filho da consolação, que ‘viu’ a graça de Deus. Pela primeira vez ele testemunhou evidências de que a graça de Deus é capaz de salvar e transformar muitos ‘estrangeiros’ e não só os judeus.
– Barnabé também teve a excelente ideia de procurar Saulo em Tarso, sua cidade natal. Um passo muito estratégico, pois uma igreja missionária precisa ser instruída profundamente nas doutrinas bíblicas, incluindo a ‘Grande Comissão’ (Mateus 28.18-20). Saulo fazia um ótimo trabalho!
– Atos 11.26 nos mostra que ‘numerosa multidão foi ensinada’ e que naquela cidade os discípulos foram chamados ‘cristãos’ pela primeira vez. Parece que os membros daquela igreja refletiam Cristo de tal maneira que se tornaram ‘pequenos cristos’. A transformação espiritual se tornou evidente aos vizinhos.
– Atos 13.1-3 deixa bem claro que um dos pré-requisitos para a carreira missionária é o ministério frutífero dentro da igreja: este é o lugar de exercer os dons espirituais, de orar pelos perdidos e os missionários, de alcançar os de fora, de perdoar e ser perdoado, de amar os ‘não-amáveis’. Aqueles que foram enviados eram pessoas maduras, espirituais e experientes.
– A igreja de Antioquia acompanhava os enviados às nações na oração e por meio de cartas. O Império Romano oferecia um sistema bem elaborado de correios por terra e mar que foi amplamente utilizado. E quando os missionários voltaram para um tempo de descanso e reciclagem, foram bem recebidos pelo ‘conselho missionário’. Ninguém quis perder os relatos da aventura missionária compartilhados nos cultos e nas ‘conferências missionárias’ (Atos 14.26-28).
– Hans e Rosi Schütze – Missionários da Oitava Igreja