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Celebrado neste mês, Dia da Mulher chama atenção para a importância delas na igreja e na sociedade 

Na Bíblia, podemos observar o destaque que Jesus dá às mulheres em seu ministério. Antes, marginalizadas e sem voz na sociedade da época. Depois, as primeiras testemunhas oculares e disseminadoras das boas novas. Jesus redimiu as mulheres não só de seus pecados, mas também em seu papel na sociedade.  

A autora americana Sharon Jaynes deixou isso bem claro em seu livro “Jesus e as Mulheres: O que ele pensa de nós” quando escreveu: “Na época em que Jesus pôs os pés no solo empoeirado da Galileia pela primeira vez, as mulheres não podiam conversar com os homens em público, ser testemunhas em tribunais nem misturar-se com os homens em reuniões sociais. Eram consideradas sedutoras sensuais e a principal causa do pecado sexual. (…) Jesus passou por cima das tradições sociais, políticas e de gênero e dirigiu-se às mulheres com o respeito devido àquelas que foram criadas à imagem de Deus.”. 

Como criaturas à imagem do Senhor, devemos olhar para Sua Palavra, conhecê-la e refletir sobre as intenções d’Ele. A vontade de Deus é que a mulher seja redimida pelo sangue de Jesus, obedeça aos seus mandamentos, faça discípulos e seja uma auxiliadora.   

Uns podem até revirar os olhos diante da palavra “auxiliadora”. O termo hebraico pode ser traduzido também para “parceira”. Mas vamos nos ater à “auxiliadora”. Sabe quem mais é chamado de auxiliador na Bíblia? Sim, o próprio Deus! Algumas traduções da Bíblia chamam a pessoa do Espírito Santo de Auxiliador. Além disso, são inúmeras as orações em que o salmista pede auxílio a Deus, de modo que podemos concluir que, de maneira alguma quem auxilia é inferior a quem recebe a ajuda. Na verdade, é um privilégio poder servir e ajudar ao próximo!  

Outros podem pensar e até dizer que na Igreja Presbiteriana as mulheres são apagadas, sendo “apenas” as esposas. Não é bem assim. Basta ser um frequentador assíduo para perceber quão fundamental é a presença das mulheres em diversos segmentos da igreja. Professoras, líderes, colaboradoras, palestrantes… esses são apenas alguns exemplos dos papéis exercidos por elas.  

Neste mês – no dia 08 de março –, celebramos o Dia Internacional das Mulheres, e a Oitava Revista conversou com algumas dessas auxiliadoras, que falaram sobre como é servir na Oitava, sobre o papel da mulher na igreja e na sociedade, e ainda deram dicas para aquelas que desejam ser e fazer a diferença onde estão. Confira! 

“Tudo que a gente fizer tendo Jesus como alvo, a gente tá no caminho certo. Não tenha medo de errar e tenha sempre pessoas ao seu lado para te mentorear. Você não está sozinha! Acho que a mulher tem que ser uma auxiliadora. Ela tem que estar junto do corpo da igreja, para conversar, para trabalhar em missões, para batalhas espirituais, reuniões de oração, mas em nome de Jesus. Louvado seja Deus pela nossa vida!”  

Sandra Van Acker (53 anos)  

Líder e coordenadora de células  

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“Dedicação ao serviço no Reino tem origem no amor e gratidão que temos a Deus. Quando entendemos todas as misericórdias e bondades de Deus para conosco, o serviço passa a ser um caminho comum para edificar o Reino do Senhor. Sempre tive um exemplo vivo em casa, a minha mãe, que durante toda a minha vida serviu aos irmãos e à sua igreja local. Como foi gratificante para ela e como o Senhor abençoou nossa casa! Não como moeda de troca, mas entendo que, quando somos fiéis, também é nos mostrada a fidelidade d’Ele para conosco. Com a motivação da minha mãe, comecei também a ser serva na minha igreja, e como tem sido gratificante! Não me vejo em outro local e sem fazer a vontade de Deus para a minha vida. Que todos possam ter o privilégio de ser usados no Reino de Deus, porque ainda é necessário muitos trabalhadores!” 

Talita Guimarães (27 anos)  

Líder na Oitava Jovem 

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“Nós temos que ser a diferença! Temos um relacionamento com Deus, que é a melhor coisa que uma mulher pode escolher. Tome iniciativa nas suas atitudes, para que você não seja influenciada pelas outras pessoas. Mesmo que você seja a única [cristã em seu círculo social], seja diferente!” 

Joyce Maia (18 anos)  

Serve no ABRACE (ministério de integração da rede de adolescentes) e é líder de célula.