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Em 15 de janeiro é celebrada uma figura que, por vezes, passa despercebida no mundo da música: o compositor. Em busca de conhecer melhor o mundo de quem transforma versos em canção, poesia em acordes e melodias, conversamos com Ana Karini, cantora, compositora e membro da Oitava Igreja desde 1990. Ela relembrou o início da carreira, revelou suas fontes de inspiração e enumerou alguns dos desafios enfrentados por quem vive da música, sobretudo das composições. Confira:  

Oitava Revista: Quando você começou a compor? 

Ana Karini: A música sempre fez parte da minha vida. Desde a infância costumava ouvir e cantar as canções que meu pai escutava, prestando atenção às letras e melodias. Pegava o hinário dele emprestado e tentava decorar estrofes e coros, além de verificar os autores de cada hino. Com o tempo comecei a cantar, engajada em diferentes ministérios, até que, em 2003, por causa da graça de Jesus, comecei a compor como forma de adorá-lo e como forma de pregar o Seu amor e a Sua Salvação por onde quer que eu fosse. 

OR: Qual foi sua primeira composição? 

AK: Minha primeira composição foi a música “Alegria”. Foi um processo meio complicado, sem jeito no início, reescrevendo várias e várias vezes um mesmo trecho da canção (o que faço até hoje), mas que tomou forma com o passar dos anos, até que resolvi gravá-la em 2012, no EP “Bem Mais”. Para quem não conhece, essa música está disponível nas principais plataformas digitais e no meu canal no YouTube: “Ana Karini Oficial”. 

OR: Quantas composições você acumula ao longo da carreira? 

AK: Não tenho um número fechado de composições. Algumas, considero que estão prontas, e outras em processo [de desenvolvimento]. Posso dizer que tenho cerca de 20 canções consideradas prontas e um caderno cheio de possibilidades. 

OR: Como você se inspira para criar suas letras e quais são suas maiores influências? 

AK: Minha inspiração vem de Jesus! A Palavra de Deus e a oração trazem a base para a construção das composições. Experiências da vida com Deus e as situações mais variadas de alegria, tristeza ou dor podem ser o ponto de partida para uma canção inspiradora. Algumas delas escrevi com base em pregações dos nossos pastores. Também gosto de acompanhar comunidades cristãs e a carreira de pessoas que me inspiram a cultivar uma vida cheia do Espírito Santo. “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.36). 

OR: Como não perder a criatividade e continuar compondo músicas de qualidade? 

AK: Primeira regra básica: caminhar com Deus. Isso significa ter uma fonte inesgotável de inspiração e criatividade. É necessário ter sempre em mente que o mais importante não é seguir tendências ou modismos, mas ser fiel à Palavra de Deus. Conhecer e ouvir pessoas, bandas e comunidades que seguem os princípios da Palavra também pode ser inspirador. 

Para acompanhar o trabalho da cantora e compositora, acesse: Ana Karini Oficial no YouTube!