53 ANOS DA OITAVA IGREJA
Bodas de antimônio
Há três anos, era reinaugurado o prédio da Oitava. Na ocasião, a igreja celebrava o Jubileu de Ouro (50 anos de história). Após uma grande reforma – realizada entre janeiro e abril de 2019 -, nossa sede voltou a receber cultos dominicais. A data? Cinco de maio, um dia para matar a saudade da nova-velha casa, observar as melhorias e admirar as novidades.
Parece que tudo isso foi ontem (ou nem tanto). Para alguns irmãos, pode ser que a vida pré-pandemia tenha se distanciado demais do imaginário. Fato é que, de lá para cá, passaram-se três anos. Muita coisa mudou. Já entramos no mês do 53º aniversário da Oitava, que comemora suas bodas de antimônio. Peraí, bodas de que?! É isso mesmo: bodas de antimônio.
A expressão – adotada e amplamente utilizada pelo nosso Pastor Titular (@prjeremiaspereira) nas últimas semanas – é, originalmente, a alcunha que se dá à celebração de 53 anos de casamento. O porquê? Antimônio é um mineral que pode ser trabalhado para a formação de um molde, de um modelo que se deseja. Logo, trata-se de um produto maleável. E nenhum casal completa 53 anos de história sem que, nessa longa trajetória, tenha tido maleabilidade. Faz sentido?
Se considerarmos que Jesus se refere à igreja como a “noiva de Cristo”, sim, faz todo sentido! E o que não nos faltou nessas cinco décadas – e, sobretudo, nos dois últimos anos – foi: flexibilidade e resiliência. De diferentes formas, em diversos momentos, a Oitava Igreja foi provada e aprovada, para a glória d’Aquele que nos amou. Com isso, o que nos cabe é celebrar. “De braços cruzados?”, questionaria o tolo. Claro que não!
Celebremos com disposição, coragem, ousadia e intrepidez. Celebremos com amor, alegria, empatia e temor. Celebremos com a certeza de que temos, em nosso favor, o Criador dos Céus e da Terra. E, se Ele é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8.31). “Até aqui nos ajudou o Senhor.” (1 Samuel 7.12b)