Menu

Notícias

ABORTO É ASSASSINATO

A discussão sobre o aborto atinge tantas áreas e cruza tantas disciplinas que uma resposta simples e rápida pode mascarar a verdade sobre o assunto que tem em seu centro o que há de mais precioso: a vida.

O assunto nos causa tantas reações, em sua maioria sentimentais, que leva o tema a debates, muitas vezes, irracionais ou até belicosos.

Dizer que aborto é questão de saúde pública anula os demais pontos do debate. Saúde pública envolve educação sexual, contracepção e planejamento familiar. Jogar o tema do aborto para a área da saúde, como se matar o bebê e impedir seu desenvolvimento fosse salvar a vida da mulher, é colocar a gestação em grau de doença ou risco da mulher pela simples gravidez.

Defender aborto legal e seguro, uma vez que mulheres buscam vias clandestinas e colocam suas vidas em risco, é legalizar a irresponsabilidade dos envolvidos e matar o feto sob a tutela do Estado. Já reza em lei e protege a mulher, favorecendo-lhe o aborto em três casos, a saber: anencefalia, violência sexual e risco real da vida da mãe. No caso da má-formação, o texto do Ministro do Supremo, Marco Aurelio Melo, chama a atenção: “No caso do anencéfalo, não existe vida possível. O feto anencéfalo é biologicamente vivo, por ser formado por células vivas, e juridicamente morto, não gozando de proteção estatal”.

Dizer que a vida só deve ser considerada por resposta cerebral nos levará a um grau de eugenia no qual outros problemas físicos ou mentais poderão também ser incluídos, como no caso da Islândia, que eliminou bebês com Síndrome de Down. Nazismo puro.

Defender o aborto faz com que seus protagonistas levantem os mais absurdos argumentos e agressões. Achar que se trata de “lugar de fala”, uma vez que é assunto apenas para as mulheres e que homens, em sua irresponsabilidade, abandonam a parceira, é minimizar o assunto a um fator social. O movimento feminista, que ondas atrás abandonou a pauta da mulher para uma dialética que resultou em misoginia, defende o aborto como se matar a criança fizesse da gestante uma mulher livre. Esquecem as sequelas, dos problemas psicológicos e ideação suicida como consequência do ato.

Querer aborto legal por causa da precariedade dos ilegais, com demonstração de números e estatísticas por parte dos defensores, nos faz questionar: como é sabido então desta escala de clandestinidade e se é tão certo assim, por que não são denunciadas as clínicas ilegais de aborto?

Como se vê, é assunto para livros, laudas e mais laudas. A defesa da vida por nossa parte nos traz a pecha de fanatismo religioso. Nós temos a Palavra de Deus nos dizendo: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe” (Sl 139.16). Isso faz para nós a bandeira da vida, desde sua concepção, defesa central.

Não se aborta a vida. Aborto é assassinato.

Pr. Bruno Barroso • Pastor Auxiliar