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PERSEGUIÇÃO AO CRISTIANISMO: MAIS REAL DO QUE SE IMAGINA

Imagem: Internet

Surpresa, espanto, indignação. Reações comuns a qualquer cristão que tenha visto as imagens das igrejas incendiadas no Chile, no último 18 de outubro. No dia, era celebrado o aniversário de um ano do início de uma série de protestos sociais no país. Ainda cedo, pessoas de várias idades começaram a povoar a Praça Itália, em Santiago, onde estiveram pelo menos 25 mil pessoas durante todo o dia, segundo estimativas da polícia local. A capela dos Carabineros San Francisco de Borja e a paróquia Asunción, ambas localizadas nas proximidades da praça, foram completamente destruídas por manifestantes encapuzados.

Não demorou para que vídeos e fotos dos ataques começassem a circular pela internet. Atônitos, cristãos de diferentes denominações reagiram rapidamente, utilizando as mídias sociais para expressar sua inquietação. Mas, se por aqui a violência contra as duas igrejas causou perplexidade, em outros lugares ela entraria numa robusta estatística, passando quase que despercebida. Dados da ONG Portas Abertas apontam que o número de incidentes como esse aumentaram significativamente entre novembro de 2018 e outubro de 2019. Para se ter uma ideia, foram registrados, somente na China, 5.576 atos de violação contra igrejas durante esse período.

“Locais pertencentes a cristãos, sejam eles casas, lojas ou outras propriedades também são atacados”, garante a ONG. Segundo a Organização, houve 2 mil ataques na Angola, 700 em Ruanda e outros 100 em Burundi (https://www.portasabertas.org.br/lista-mundial/violencia) – os três países estão no continente africano – nesse mesmo espaço de tempo.

“Os ataques [no Chile] foram parte de uma manifestação maior com motivações políticas, contra diversas instituições, incluindo igrejas. Contudo, em meio a essas manifestações, algumas ações de ódio contra a religião cristã afloraram”, reflete o Pr. Luís Fernando Nacif, integrante do Conselho Missionário da Oitava. “Qualquer manifestação de violência deve ser condenada, quanto mais contra a liberdade religiosa. Há uma crescente intolerância religiosa e não podemos assistir a isso de forma passiva. Posicionamentos públicos em redes sociais contra essas violências são passos importantes nesse momento”, reitera.

Para o Pr. Bruno Barroso, ”esse ódio ao Cristianismo é, na verdade, inimizade a Deus. E a única ‘coisa’ que pode eliminar a inimizade do homem a Deus é o próprio Evangelho. A perseguição às igrejas, determinados movimentos políticos e doutrinas dão vazão à maldade do homem, e precisamos anunciar o Evangelho. É triste, a Igreja sofre, mas, dentro disso, avança”.

Talvez, de maneira prática, esses acontecimentos estejam muito distantes de sua realidade atual. A maioria deles, principalmente os registrados na Ásia e África, sequer são noticiados pela mídia tradicional, a qual temos fácil acesso. Como, então, se compadecer dos cristãos perseguidos e ajuda-los? A informação e a conscientização de tais incidentes já são, por si só, um grande passo. A partir daí, o caminho é: dobrar os joelhos e orar para que o Senhor proteja os discípulos de Cristo mundo afora.

Importante que as orações sejam direcionadas também aos missionários, que abdicam de suas vontades, dia após dia, para cumprirem seus chamados. Após falar com o Eterno, você pode procurar o pastor responsável pelo trabalho missionário de sua igreja, dispondo-se a ajudar mesmo que à distância. Oremos!