NENHUMA DAS PROMESSAS DO SENHOR FALHA!
O mundo mudou em semanas. Tudo que manifestava a sabedoria, a soberba, a vaidade não cristã, anticristã ou vã religiosidade humana foi reduzida a nada diante da pandemia do COVID-19.
A perplexidade, o medo, a ansiedade, a insegurança emocional, política e econômica atingiu todas as nações em pouco tempo. Todos tivemos que reinventar nossas vidas, trabalho, ministério, modo de viver na cidade, entre os povos, no lazer, na educação, na comunhão familiar, como solteiros, idosos e na igreja.
Decisões dificílimas foram e têm sido tomadas pela liderança política, sanitária, econômica, internacional, nacional, estadual e municipal. Liderar é sempre uma alta responsabilidade. E em épocas de grandes crises e altíssimos desafios, o peso é enorme. Oremos pelos governantes e líderes em todas as áreas. Nem sempre os governantes acertam em suas decisões. Elas nunca conseguem agradar e/ou beneficiar toda a população, e em tudo. Também acirram a polarização política no país e no mundo, pelo que, também, ficamos perplexos com várias decisões, discursos, acusações e tensões – para variar – entre os mandatários na política brasileira e global.
Entre os cristãos e evangélicos, há, historicamente, divergências de opiniões, seja em época de paz ou em época de crises. E mesmo agora não tem sido diferente. É preciso paciência, sabedoria, amor, bondade, tato e muita oração uns pelos outros.
O COVID-19 tem sido, também, um grande pregador: trazendo à consciência a todos sobre a brevidade da vida, descrita no Salmo 90, e afirmada em toda a Palavra de Deus (“O salário do pecado é a morte”); vem insistindo que todos reconheçam o quão impotentes somos; nos chamando a olhar e voltar para Deus e firmar nossas mentes em suas santas e invencíveis promessas. Por outro lado, temos percebido que é um tempo de colheita global. Muitos reconciliando com Deus; abandonando sua dureza de coração e abrindo-se para o Evangelho de Cristo Jesus. As mídias sociais tornaram-se um grande instrumento de consolação, encorajamento, edificação e missões. Vivemos um tempo de exuberante colheita missionária. Deus seja louvado!
Perguntas sobre como será a economia pessoal, familiar, da igreja, do país e dos países, não se calam dentro de nossas mentes. Busquemos descanso no soberano Senhor e supremo provedor: Salmo 121 e Salmo 107.
Nesses dias de angústia, de dor, isolamento social, quarentena familiar, devemos ser fervorosos intercessores e muito, muito pacientes. A Oitava Igreja se une a todo o Corpo de Cristo em orações e missões. Cruzamos barreiras denominacionais e teológicas em arrependimento e fé; pregamos juntos o Evangelho; rogamos pelo favor do Senhor sobre nossa cidade, estado, país e nações; manifestamos nosso amor e solidariedade com o próximo; estamos seguindo as orientações de nossas autoridades sanitárias; protegemos os idosos e ajudamos os mais próximos, a começar de sua família e os que tem nos ajudado; clamamos por sabedoria para os nossos governantes e para que a saúde e economia sejam restauradas nas nações.
Firmemos os nossos olhos no Senhor e em sua Santa Palavra. Quando Josué entrou na terra prometida, ele e o povo de Israel não tinham experiência de lutar contra gigantes; os inimigos eram maiores que seus recursos, ele não podia garantir de si mesmo nada. Ele tinha a promessa e a ordem de Deus para crer e obedecer a sua Palavra. Lemos o final da história de Josué. E o livro encerra a narrativa das vitórias sobre situações impossíveis com estas palavras: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel! Tudo se cumpriu” (Js 21.45).
Deus não muda. Sua Palavra nunca falha. Estamos seguros em suas promessas. Seu plano segue adiante sem acidentes. Ele está sustentando sua igreja. O plano quanto à evangelização dos povos, a santificação da igreja e a segunda vinda do Senhor Jesus segue adiante de maneira linda. A igreja e as nações passam e passarão por dores e sofrimentos. Ninguém sabe o dia e a hora que ele voltará. Se voltar em nossos dias, estejamos de lâmpada acesa, pregando o Evangelho, vivendo em santidade e amando o próximo. Se voltar em outra geração, que eles tenham o testemunho de que fomos fiéis e vivemos para a glória de Deus.
Pr. Jeremias Pereira – Pastor Titular