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O tempo na tenda

No espaço montado no estacionamento, a igreja se uniu ainda mais em prol da expansão do Reino.

Se você já leu o livro de Êxodo, certamente se lembrará do Tabernáculo, construído de acordo com as especificações que Moisés recebeu do próprio Deus, a fim de que o povo de Israel tivesse um lugar específico para se reunir com o Senhor. Nos primeiros meses deste ano, durante a reforma do prédio da Oitava – aprovada pelo Conselho como parte das celebrações do Jubileu de Ouro -, também tivemos o nosso “tabernáculo”. A tenda montada no estacionamento recebeu os cultos e alguns outros eventos realizados pela igreja entre janeiro e abril.

Nesses quatro meses, foram realizados 58 batismos e recebemos ainda 138 novos membros. Os números não só retratam o iminente crescimento da Oitava como evidenciam o fato de que a mudança temporária não afetou a assiduidade dos irmãos e o contínuo desenvolvimento da igreja. Tanto nos cultos realizados nos finais de semana como nos de quarta e quinta-feira, a média de pessoas se manteve. Destaque para as reuniões de domingo: independentemente do horário, a tenda (que disponibilizava cerca de 600 assentos) se mantinha praticamente lotada.

O Presbítero Newton Roberto define esse tempo como um marco na celebração dos 50 anos da Oitava Igreja. “Nesse período, adoramos ao Rei dos reis, vidas se renderam a Jesus, a igreja se reuniu com alegria e contribuiu generosamente, crianças e juniores foram cuidados, os adolescentes e a juventude tiveram suas programações mantidas, as mães se reuniram para orar pelos filhos, os homens se mantiveram firmes em sua reunião de oração nas madrugadas de sábado, o Ministério de Família investiu nos casais, o GCRIE abriu novos horizontes de oportunidades de desenvolvimento profissional e relacional, os GCOIs se multiplicaram, as ações de evangelismo se fizeram presentes, assim como as parcerias missionárias”, relata.

Para Alexandre Souza, membro da igreja há um ano e meio, a experiência serviu para unir ainda mais os irmãos e ensinar como lidar melhor com pessoas de diferentes faixas etárias. “Sabemos que o mover do Espírito Santo não está relacionado ao espaço físico, porque ele habita dentro de nós. Mas, por estarmos em um local de dimensões menores, pudemos nos aproximar. De um modo geral, tudo funcionou muito bem. Deus falou com todos, de diferentes formas, e isso é o que realmente importa”, afirma.

Integrante da Oitava Jovem, Luiz Guilherme Rosas revela que, para ele, a mudança representava uma incógnita. “Saímos de um lugar confortável, onde estávamos acostumados. Eu não tinha ideia de como seriam as reuniões na tenda. Era a primeira vez que teríamos cultos da OTJV com a READ [Rede de Adolescentes]”. Luiz conta que a junção das duas redes deu certo. “Começamos a perceber uma juventude mais unida do que a gente imaginava. Por mais que não tivéssemos todos os recursos que o templo nos oferecia, nada afetou nossas principais características: boa recepção, acolhimento de primeira, culto sempre bíblico e, principalmente, a presença de Jesus em tudo o que fazemos”, reitera.

Foram pouco mais de 100 dias na tenda. Cultos cheios da presença do Espírito Santo, em que nos unimos ainda mais (física e espiritualmente) em prol do bom andamento das obras e da concretização de mais um passo rumo à expansão da igreja e ao crescimento do Reino. Obrigado, querido membro, pelas orações, paciência e toda a colaboração durante esse período. Do nosso “tabernáculo” restaram fotos e recordações. Agora é chegado o tempo de usufruirmos de um prédio ainda mais bonito, moderno, acessível e apto a atender às necessidades de cada ministério.