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“[O livro] tem como propósito fazer um breve resumo da história bíblica e do restante da história da igreja, fazendo uma síntese do Antigo Testamento, passando pela criação; a queda; os patriarcas; fazendo um resumo do cativeiro, do êxodo; da conquista da terra; da monarquia, depois do reino dividido; a invasão dos assírios, em 722 a. C.; depois da invasão dos babilônios, em 586 a. C.; e depois o retorno a Israel e o período interbíblico. É uma passeada histórica, breve, como que em uma linha cronológica.

Depois nós examinamos o Novo Testamento, olhando o nascimento, a vida e o ministério de Cristo, sua morte e ressurreição; o Pentecostes; as viagens missionárias de Paulo; e fechamos com João na ilha de Patmos, no livro de Apocalipse.

Na história da igreja procuramos examinar a questão do incêndio de Roma, no ano 64 d. C.; a invasão de Jerusalém, no ano 70 d. C.; e as perseguições crudelíssimas dos imperadores romanos, desde Nero, de uma forma mais intensa, no ano 64 d. C., até Constantino, quando há uma reversão dessa perseguição, porque praticamente todos os imperadores romanos perseguiram a igreja: Nero, depois Domiciano, Séptimo Severo, Marco Aurélio, Décio e Diocleciano.

Depois examinamos esse período denominado Patrística, que são os cinco primeiros séculos, quando aconteceram os grandes Concílios Cristológicos: Niceia, Constantinopla, Calcedônia… Examinamos também a questão, neste período, que começam as disputas de poder nas cinco cidades principais do mundo, que eram: Roma, no ocidente; Constantinopla, no oriente; Antioquia, da Síria, que era a terceira maior cidade; depois Jerusalém; e Alexandria, no Egito.

Colocamos o início do papado, em 607 d.C.; na Idade Média, que vai do quinto até o 15º século, fortalecimento da igreja, financeira e politicamente, mas a decadência da igreja no ponto de vista moral e espiritual; a preparação para a Reforma, com o movimento no norte da Itália, da Renascença, depois os pré-reformadores, e, então, deflagrando na Reforma do século XVI, no dia 31 de outubro de 1517, com Martinho Lutero.

Trabalhamos a questão dos pontos principais da Reforma: Sola Scriptura, Sola Fide, Sola Gratia, Solus Christus e Soli Deo gloria. Trabalhamos a questão da Contrarreforma, no Concílio de Trento, e então passamos um pouco para as perseguições que a igreja sofreu depois da Reforma, seja na França, com Catarina de Médici, seja na Guerra dos Trinta Anos, na Alemanha, seja as batalhas teológicas na Holanda, no Sínodo de Dort, sejam a implantação da Reforma na Inglaterra, depois que Henrique VIII estabeleceu o anglicanismo; as perseguições de Maria Tudor; e o início do movimento dos Puritanos.

Neste momento, trabalhamos também a Guerra da Inglaterra, entre o Parlamento e o Governo Carlos I; como a Assembleia de Westminster se reuniu para confeccionar o que nós chamamos de “Os Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana”.

E mostramos, enfim, o período de apostasia, fruto do Iluminismo, e também os grandes reavivamentos, seja na Inglaterra, no século XVIII, com John Wesley e George Whitefield; seja na Nova Inglaterra, com Jonathan Edwards. Trabalhamos com a questão dos grandes avivamentos do século XIX, nos Estados Unidos e na Escócia, com D.L. Moody, e como Ashbel Green Simonton veio para o Brasil, como fruto daquele grande avivamento, entre 1857 e 1859.

Depois trabalhamos um pouco sobre os outros avivamentos dos séculos XIX e XX, culminando com uma breve história da Igreja Presbiteriana do Brasil, desde a sua chegada aqui com Ashbel Green Simonton, em 1859, até os dias atuais. Uma análise resumida, bem breve, para que a pessoa possa ler com facilidade e reter na mente esta linha cronológica da história.”

Pr. Hernandes Dias Lopes · Diretor Executivo da

LPC – Luz Para o Caminho