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OUTUBRO, O MÊS DA LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

Conheça os principais sintomas da doença e saiba como preveni-la.

Outubro é marcado como o mês do combate ao câncer de mama. Simbolizada pelo laço cor-de-rosa, a campanha “Outubro Rosa” é realizada anualmente em vários países e tem como objetivo compartilhar informações e conscientizar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce da doença. Desde 2010, o INCA – Instituto Nacional de Câncer, órgão ligado ao Ministério da Saúde, participa do movimento, promovendo espaços de discussão e divulgando materiais informativos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Para 2018, foram estimados 59.700 novos casos da doença (somente no Brasil), que pode também acometer homens (em 1% dos casos). “A campanha Outubro Rosa é muito útil e necessária, pois visa despertar a população feminina, conscientizando-a sobre a importância de se prevenir uma das doenças que mais mata mulheres”, afirma o radio-oncologista Célio Galante.

O especialista explica tratar-se de uma enfermidade de caráter maligno, que, quando diagnosticada e tratada o mais precocemente, pode ser curada. Sua maior incidência é em mulheres acima dos 35 anos de idade, sobretudo a partir dos 50. “Caracteriza-se”, ele esclarece, “pelo aparecimento de nódulos palpáveis na mama, de caráter evolutivo, podendo causar dor local e, às vezes, secreção pelo mamilo”. A palpação (método que consiste em usar as pontas dos dedos ou as palmas das mãos para examinar o corpo) é a maneira mais eficaz de se verificar a presença de um nódulo.

“Na presença de um nódulo palpado, a mulher deve procurar seu médico ginecologista ou mastologista, que realizará a avaliação clínico-laboratorial, para diagnosticar sua natureza (maligna ou benigna)”, adverte Dr. Galante. O radio-oncologista reforça a ideia de que a melhor maneira de se prevenir a doença é diagnosticando-a precocemente. “A visita regular ao ginecologista e a autopalpação podem evitar o agravamento da enfermidade”, acrescenta.

Dr. Galante afirma que, com o avanço da ciência e da tecnologia, o prognóstico de cura do câncer de mama tem sido cada vez maior. “Uma estatística publicada pelo jornal do Instituto Nacional do Câncer, dos EUA, mostra que houve aumento da taxa de sobrevida à doença, de 74,8 para 89,7%, no período de 2013 a 2017”, relata.

A prevenção e as visitas regulares ao médico, bem como as evoluções técnico-científicas no campo oncológico, são fundamentais na batalha contra o câncer de mama. Todavia, o cristão precisa lembrar que, pela fé, conta também com a intervenção soberana do Médico dos médicos, Jesus Cristo, que é poderoso para trazer cura tanto pela medicina quanto pela ação miraculosa.

Sinais e sintomas

O sintoma mais comum do câncer de mama é o surgimento de nódulo (geralmente indolor, duro e irregular), presente em 90% dos casos em que a doença é percebida pela própria mulher. Outros sinais são: pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; saída de líquido anormal das mamas.

Contudo, vale ressaltar que, esses sinais e sintomas podem estar relacionados a doenças benignas da mama. O ideal é realizar a palpação regularmente e visitar o médico em caso de suspeita.

A origem do Outubro Rosa

No início da década de 1990, nos Estados Unidos, começou a ser promovida uma série de ações para conscientização sobre o câncer de mama. As iniciativas foram se ampliando e conquistando cada vez mais visibilidade, até que o Congresso Americano decidiu oficializar outubro como o mês nacional de combate à doença. Uma década antes, porém, havia sido fundado o instituto Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, com o objetivo de promover estudos e disseminar informações acerca da enfermidade.

A fim de alavancar o projeto e arrecadar fundos para a realização de pesquisas, a organização promoveu, em 1983, a primeira “Caminhada pela Vida”, em Dallas, que contou com a participação de 800 pessoas. Em 1991, o evento foi promovido em Nova York e, na ocasião, foram distribuídas fitas rosas, tornando o laço cor-de-rosa o símbolo oficial da campanha.