CPL 2018 – Manhã 18/09 – Andrea Vargas
A segunda parte da manhã do segundo dia do CPL teve o tradicional sorteio do congresso, com os animados Pastores Bruno Barroso e Roberto Santos. Depois, o Pastor Eduardo Borges fez a abertura do momento de louvor com a leitura de Neemias 1.1-5 e 7.70-72. Ele destacou a importância de conhecer os talentos dos irmãos na igreja: “Precisamos perceber os talentos que estão escondidos no meio da igreja, para que sejam apresentados a Deus, e que isso seja usado no seu ministério.”
Quem dirigiu o louvor no segundo momento desta manhã foi Juliano Sócio, com canções de adoração. Em uma dessas músicas, mais exatamente sobre ações de graças, ele também declarou que “a gratidão é universal”.
A palestra do segundo momento da manhã ficou por conta da Missionária Andrea Vargas, da Missão Avalanche, do Espírito Santo. E o título de sua palestra foi: Compensação. Para começar, ela contou um testemunho de um curso que realizou e que tem sido abençoador para sua vida, casamento e ministério. Andrea contou alguns casos que se deparou nos anos de aconselhamento sexual com cristãos.
A missionária leu o texto de Gênesis 3.10, explicando o diálogo entre Deus e o homem. Andrea disse que, desde a queda, o homem, mesmo discipulado por Deus, desenvolveu medo, influenciados pelo discipulado do diabo, que ensina mecanismos e crise de identidade, portanto aprende-se a ter medo.
Ela também explicou que é natural do homem buscar um traje, se cobrir e se esconder de Deus, que é o único que pode resolvê-lo: “O medo me impele a me vestir porque eu passei a entender que eu estou nu. Todos nós herdamos o mau hábito de nos esconder do Único que é capaz de resolver nosso problema. Pegamos a pior roupa para tentar resolver nosso maldito problema”, classifica.
Para tentar, então resolver esse problema, Andrea diz que buscamos soluções que apenas pioram as coisas: “Quando a gente tenta resolver o problema do nosso jeito, cuidado, esse exercício de articulação pode nos ferir e ferir outros”. E para solucionar isso, mostra ela, que Deus deu a Adão a tarefa de nomear os animais, Deus deu o laboratório da comunicação e, por isso, é preciso saber dar nome às coisas para experimentarmos a plenitude de Deus: “não dar nome é um perigo”, alerta.
Andrea disse que essa nudez e o medo podem refletir na área da sexualidade: “É comum o medo da nudez e a busca por um reino próprio explodirem na sexualidade”. Ela indica algumas das etapas que se seguem por conta desse problema, que pode começar desde cedo, mesmo dentro de uma família cristã:
Etapa 1
Pornografia
Fantasia
Masturbação
Casos
Etapa 2
Fetiches
Parafilia
Etapa 3
Não para mais, vale tudo.
“Há casos de vício sexual que quando a pessoa vê, ela já fez. Por amor a ela, precisa ser parado”, exclama Andrea, que explica que essas etapas são como um ciclo, que passam de uma para a outra porque a pessoa não consegue sustentar a máscara que vestiu. Ela define como Lei da Compensação, em que para fugir da nudez, ela compensa na área sexual.
Para ajudar na resolução dessas dificuldades, Andrea ressalta a importância de pedir ajuda para descobrir o caminho de volta: “Deus disse que não é bom que esteja só, você não vai querer resolver sozinho. Porque toda aspiração pelo meu reino mata”, diz.
A motivação de tudo isso, segundo Andrea, é o controle e a soberba, o apego ao deus-ídolo. Mas ela reconforta a plateia com uma boa notícia: “A intenção de Deus é interromper nossa decadência”. E ela pergunta: “Onde você está?”
“Existe alguma coisa que ainda te tenta a exercer o controle para preencher sua nudez a parte da cruz? DÊ nome a isso. Não dá para enganar a Deus, o Senhor quer romper com esse pêndulo, cair na mão dele, mas a gente precisa reconhecer onde está hoje. Existe uma cova e um leão, a gente está indo para lá ser derrotado ou derrotá-lo pela força de Deus?”, questionou.
Segundo Andrea, muitos pastores estão envolvidos com pornografia, homossexualidade, ou esposas de pastores que se envolveram com outras mulheres, quando o relacionamento está adoecido. Mas ela lembra que é possível o resgate, viver como o Senhor desenhou: “Saia do gueto da solidão. Deus falou que nao era bom estar só. Aqui é a hora da gente pedir socorro. Se eu nao tenho com quem contar, os pensamento suicidas vem, a sabotagem… Quebre o ciclo do controle da soberba e peça ajuda. Reconheça e aprenda a descansar”, finalizou.
Antes do encerramento, Andrea respondeu algumas perguntas dos congressistas. Mais tarde, às 20h, tem uma nova palestra. Acompanhe!