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Igrejas têm distintas personalidades como as têm os indivíduos. Igrejas locais podem ser sóbrias, alegres, ternas, carinhosas, carrancudas, fervorosas, frias, formais, informais, barulhentas, etecetera e tal.

Uma igreja, como comunidade evangelizadora, precisa e deve ser, antes de tudo, fiel a Cristo Jesus e viver para a glória de Cristo.

Uma igreja cativante é importante no sentido em que é um ímã para atrair os de fora para perto de Jesus. Também poderá ser um instrumento de sal da terra ao despertar sede espiritual ao seu redor.

Quais qualidades podem ser plenamente percebidas numa igreja cativante?

Piedade. Uma igreja cativante é uma igreja piedosa. Sua força está no fruto do Espírito Santo. A piedade genuína é diferente do religiosismo da aparência que se mostra apenas nos “jargões evangélicos”, “frases feitas”, lista de “regrinhas de pode/não pode”, pouca paciência com os que adoram de modo diferente, língua ferina e crítica e “aquele ar” de superioridade sobre tudo e todos. O religiosismo afasta as pessoas. A genuína espiritualidade as aproxima.

Oração. Uma igreja cativante vive numa atmosfera de oração. Seus membros sabem que tudo provém da graça, do favor e da bondade do Senhor.

Gratidão. Uma igreja cativante é um ambiente de ações de graças. Nas conversas dos membros, nos “zaps” uns para os outros, nos Grupos Pequenos, nos ajuntamentos no templo, nas conversas de corredores, nos encontros profissionais e no dia a dia, os membros de uma igreja cativante exalam gratidão a Cristo em palavras e ações.

Amor. É apenas para reforçar a ênfase no amor, pois o fruto do Espírito é amor. Pessoas amorosas e amáveis fazem uma congregação amorosa e amável. E assim a igreja é mais que a comunidade dos extrovertidos. Numa igreja cativante, o tímido, o acanhado e o introvertido podem desenvolver relacionamentos, amizades e se sentir amados e pertencentes à sua igreja.

Conexão. Oportunidades de integração e serviço. Pessoas que congregam em uma igreja local podem se sentir solitárias e excluídas, pois não se envolvem e nem aproveitam as oportunidades de conexão que a própria igreja oferece. Os cultos públicos proporcionam alguma conexão e integração. Mas, é no envolvimento, no comprometimento e na participação nos grupos pequenos e na aproximação uns dos outros que a comunhão e o amor florescerão entre os irmãos.

Uma igreja que manifesta constantemente piedade, vida de oração, gratidão, amor e conexão uns com os outro se tornará uma igreja cativante. Essas qualidades, sendo vistas, aprofundadas e demonstradas por meio de cada membro da igreja, tornará a Oitava uma igreja de impacto ainda maior na evangelização de nossa cidade e uma boa influência na evangelização do mundo.

25-05-1968. A Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte foi organizada com 72 membros comungantes e 28 membros não comungantes. Louvado seja o Deus Fiel.

Pr. Jeremias Pereira

Pastor Titular