Menu

Pr. Jeremias

OS FRUTOS DA CONVERSÃO  

environment“Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.” (João 3.3). “Se não vos converterdes e não vos tornades como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.” (Mateus 18.3)

“Nascer de novo” e “converter-se” não significa, necessariamente, ser da igreja ou estar na igreja. É receber a vida de Cristo pelo Espírito Santo.

A conversão modifica seu relacionamento com Deus. As disposições íntimas da mente e das emoções se inclinam para o Senhor Jesus Cristo. É de dentro para fora. A pessoa recebe um “novo coração”. “É muito mais que religião. É Cristo vivendo em você”. A pessoa passa a ter a sua relação alterada com Deus: do alheamento de Deus para Filho de Deus. Ela, dentro do seu íntimo, passa a desejar se tornar como Cristo. E encontra descanso em Cristo.

A conversão produz uma mudança na relação consigo mesmo. A pessoa compreende e entende o perdão que Cristo concede por sua morte na Cruz. Ele foi perdoado por Deus dos seus pecados passados, presentes e futuros. A pessoa se aceita em Cristo, a pessoa se respeita e se ama por entender e compreender a obra de Cristo Jesus. Ela descansa no fato de que Cristo, o Soberano Senhor de todas as coisas, é quem tem o controle de sua vida e de sua história, antes mesmo que ela fosse gerada. O Senhor Eterno, que domina as coisas no tempo e no espaço, foi quem lhe concedeu a sua aparência, os talentos, os dons espirituais, a família de sangue, todas as circunstâncias e tudo está debaixo de seu controle e de seu poder.

A conversão modifica a relação com o seu próximo. Alguém escreveu que, em relação às pessoas, podemos: nos afastar delas, ir contra elas, ou ir na direção delas. A conversão genuína cancela as duas primeiras. O convertido deixa de se isolar e de esconder das pessoas. Ele também deixa de ter uma atitude de antagonismo e de vingança. E começa ir em direção às pessoas com amor, firmeza e ternura. Deus veio a nós, que vivemos debaixo de sua ira, em amor e misericórdia, e assim também nos envia a outros.

A alegria é um companheira necessária à fé cristã. Há mais de 70 declarações no Novo Testamento para que nos regozijemos no Senhor. A alegria é o resultado da presença de Cristo em nossos corações e em nossas vidas. É um sentimento de contentamento e bem estar em Cristo mesmo em meio às provações, perdas e dores. O rancor e os ressentimentos são arrancados do coração pela obra do Espírito Santo.

A conversão gera, pelo menos, outros impulsos contínuos em todo convertido: um impulso para orar; para adorar com os outros (junta-se a um grupo de irmãos, junta-se à igreja onde se reúne regularmente); um impulso para repartir a nova vida com outros.

A conversão também converte os gostos e os prazeres. Mesmo tendo a luta contra os velhos hábitos e prazeres da carne, seus desejos são para conhecer mais de Cristo e crescer em santificação.

A conversão leva a pessoa a desejar e buscar o poder do Espírito Santo para revestir sua vida. A pessoa recebe o poder de Deus para vencer os vícios e pecados escravizantes.

A conversão concede à pessoa novos poderes e desejo de Servir. Uma pessoa convertida deseja servir a Cristo. Deseja servir na obra de Cristo. Consagra-se, dedica-se, coopera para a expansão do Reino de Cristo na Terra.

A conversão simplifica a vida e suas razões para viver. A conversão torna a pessoa mais simples e desejosa de conhecer a humildade e a mansidão de Cristo Jesus.

Os frutos da conversão trarão glória de Cristo, o bem do próximo e a transformação visível da pessoa convertida. Visto que a conversão transforma tudo que toca e toca em tudo na vida de uma pessoa.

Pregar o evangelho. Testemunhar o Evangelho. Levar alguém a Cristo. Ao fazer isso, estamos fazendo um grande bem às pessoas.

 

(Inspirado no Livro “A Conversão” – Stanley Jones)

 

#30diasparaviver

 

Pr. Jeremias Pereira

Pastor Titular