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503 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE

Imagem: Internet

Há pouco mais de 500 anos, o gesto de um monge agostiniano tornou-se o início de um movimento que viria alterar o cristianismo de uma vez por todas. Naqueles dias, movido pelo zelo pela Palavra de Deus e por uma experiência profunda com o Espírito Santo que ilumina o que crê, Martinho Lutero se levantou contra diversas práticas da Igreja Católica Romana da época, que eram contrárias às Escrituras, de modo especial a cobrança de indulgências para que as pessoas pudessem garantir seus lugares no Céu.

Não demorou muito para que o movimento crescesse e se tornasse uma cisão, dando origem à chamada Reforma Protestante, que agregou outras lideranças que protestaram contra a condução que o papado dava à igreja. A partir daí, outras doutrinas foram sendo questionadas, como a salvação por obras, a adoração de imagens, o próprio papado e qualquer outra crença ou prática que não encontrasse lastro nas Escrituras.

Assim, aos poucos, os teólogos protestantes foram cunhando as expressões que ficaram conhecidas como “As Cinco Solas”, que sustentam o pensamento da Reforma: Sola Scriptura, Solus Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria. Elas afirmam a exclusividade das Escrituras, de Cristo, da graça, da fé e da glória de Deus como sendo a base de nossa crença.

A Palavra, e só a Palavra como o fundamento de nossa fé e prática, foi resgatada há mais de 500 anos, mas continua sendo a base atual, em tempos modernos e pós-modernos. As pressões de hoje vêm de outras formas e com outros nomes, mas continuamos com a mesma busca: responder aos anseios e desafios da humanidade caída com as Cinco Solas.

Vivemos momentos conturbados na vida política, econômica e social no Brasil e ao redor do mundo. Mais do que nunca, toda e qualquer resposta deve estar ancorada nas Escrituras Sagradas, deve gerar fé exclusivamente em Jesus Cristo, contando com a graça de Deus, pois dele é toda a glória sempre.

A reforma de nossas vidas e da Igreja hoje continua alicerçada nos valores da Reforma de então. Uma nova Reforma só não será necessária se assim nos mantivermos.

Pr. Luís Fernando Nacif Rocha Pastor Auxiliar