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2020, UM ANO DESPERDIÇADO?

Há um ano, quais eram suas prioridades e preocupações? Pare por um instante, puxe da memória e reflita: como, onde e com quem você andava em janeiro de 2020? É bastante provável que, de lá para cá, sua vida tenha sofrido grandes mudanças nas mais diversas áreas e que seus caminhos tenham se modificado drasticamente. O motivo? A pandemia da Covid-19, que se instalou pouco tempo depois, surpreendendo a todos.

Foi preciso, então, revisar os objetivos e metas devido à chegada de uma nova dinâmica social, a qual já não permitia coisas antes tão simples, como abraços e encontros informais. Demorou até nos acostumarmos com o ‘novo normal’. Foram dias e meses de completa indefinição. Tornou-se praticamente impossível traçar quaisquer planos, até mesmo de curto a médio prazo. Fácil e tentador dizer que 2020 foi um ano perdido. Mas, será?

Alguns fatos nos ajudam a responder esse questionamento, tais como: (1) mais do que nunca, passamos a considerar a ideia de que somos todos iguais, que vamos para o mesmo lugar – na esfera terrena – e que nada levaremos deste mundo; (2) começamos a dar mais atenção à família a partir da possibilidade iminente de perder um ente querido; (3) o abraço, gesto tão simples e por vezes renegado, teve seu valor redefinido; (4) ficou ainda mais evidente a necessidade das interações sociais e das atividades físicas, tão recomendadas por profissionais especializados em sofrimentos psíquicos; (5) contatos com a natureza tornaram-se o anseio de quem viveu enclausurado durante meses.

Certamente você tirou muitas lições de 2020 além das já citadas. Diante de tanto aprendizado, cometemos injustiça ao acreditar que este foi um ano desperdiçado. Choramos e, em certos momentos, até nos desesperamos. Mas, em todos eles, experimentamos a boa mão do Senhor, que nos protegeu e nos susteve

Nunca antes, na história recente da humanidade, Provérbios 16.1 fez tanto sentido: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor”. Seja grato a ele e extraia o melhor deste tempo ímpar.