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“Qualquer ateísmo acaba com um problema de saúde.” Como toda frase generalista, podemos até questionar esta, mas uma coisa é certa: até os menos religiosos, diante de um problema sério na saúde, sempre recorrem às orações daqueles que julgam mais religiosos. Quem nunca foi abordado por alguém que antes zombava das coisas de Deus, mas que, diante de uma enfermidade mais complicada, não “pediu oração”?
Por trás deste fato, constata-se uma crença que está no coração de praticamente todos: Deus é o doador da vida. E, por consequência, é Ele quem tem a capacidade de mantê-la. A Bíblia é explícita neste sentido. No livro de Gênesis, Deus é apresentador como o criador de toda a vida que há nos céus e na terra. Com Seu sopro, Ele deu não só a vida à humanidade, mas também uma alma que tem uma estreita ligação com o Criador. Este sopro, segundo Jó, é o que sustenta a vida, o tempo todo: “Se Deus pensasse apenas em si mesmo e para si recolhesse o seu espírito e o seu sopro,toda a carne juntamente expiraria, e o homem voltaria para o pó.” (Jó 34:14-15).
Os planos de Deus para a humanidade sempre incluíram a eternidade (“Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem”, Ec 3:11a). A morte, apesar de parecer tão natural a nós, hoje, só achou espaço por causa do pecado de Adão. Na carona da morte, a doença causa os seus estragos. Sem respeitar credo, raça ou condição socioeconômica. Os extremamente ricos também ficam extremamente doentes. A presença ou a ausência de diplomas não dá garantia alguma diante do leito de enfermidade. Há gente importante que morre cedo e há centenários anônimos.
Entretanto, os planos de Deus também são eternos e o pecado e a morte não são poderosos o suficiente para frustrá-los. Assim, bem fazemos ao recorrer ao Criador, seja na saúde, em gratidão, seja na doença, em súplica. Uma coisa é mais certa que a morte: uma nova vida está preparada a todo aquele que crê e sua vida entrega ao Senhor Jesus. O próprio Jesus deixou isso bem claro ao exercer seu ministério na terra. Ele curou, limpou, levantou e até ressuscitou gente de todo tipo, não para que as pessoas ficassem simplesmente aliviadas, mas para, com isso, anunciar que um novo tempo chegou, o Reino dos Céus estava sendo instaurado. E ao curar o povo, Ele nos deu uma amostra de como será o Reino porvir. Não haverá mais doença, choro, nem morte, pois esta, a última inimiga, será definitivamente derrotada na segunda e definitiva vinda de Jesus (1 Co 15:26).
Nosso Deus não muda. Ele foi e sempre será o único doador da vida, e ainda que tenhamos que conviver por um tempo com a doença, sabemos que nossas aflições são apenas momentâneas, comparadas ao que Deus nos preparou, no porvir. O Nome de Jesus ainda é poderoso para curar – e temos presenciado milagres ao longo da história – mas mais poderoso ainda ele é para nos dar a vida eterna. Pois, Jesus mesmo disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” (João7:38) E nEle você pode confiar!

Pr. Luís Fernando Nacif | prluis@oitavaigreja.com.br