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Josué 12 e 13

Quem não gostaria de velejar sob um céu azul, num dia de mar tranquilo, apreciando as belezas da incomparável costa brasileira? Até para um mineiro desacostumado com embarcações, estou certo de que é uma experiência das mais prazerosas que se pode ter. Contudo, diante de um mar revolto, de um tempo fechado, a tranquilidade dá lugar a um nervosismo que anseia por pisar em terra firme, seja mineiro ou não.

Na vida, passando por dias difíceis como os de agora, temos a tendência de deixar os corajosos avanços de lado para procurar a segurança, seja ela física, financeira ou emocional. Porém, nem sempre os lugares que imaginamos ter segurança são onde realmente a encontramos.

Nos capítulos 12 e 13 de seu livro, Josué estava no final de sua vida, já olhando para o legado que estava para deixar para o povo de Deus, após uma jornada de conquistas na Terra Prometida. O capítulo 12 lista uma série de reis que foram derrotados sob a liderança tanto de Moisés quanto de Josué, os dois principais líderes dessa campanha vitoriosa.

Entretanto, o capítulo 13 começa com uma lista de terras que não foram conquistadas pelos israelitas, pelo menos até aquele ponto. A forma como o Senhor apresenta a Josué essa lista deixa bem clara a expectativa de que essas terras deveriam ser conquistadas. Não era para deixar como estava. Ao listar as regiões, ele diz: “Essa é a terra ainda não conquistada” (13.2); e, ao terminar, ele reafirma que expulsará os habitantes de diante deles (13.6). A expectativa é clara. Não era para Israel se acomodar com as terras conquistadas, mas avançar para completar os planos do Senhor.

Estamos, hoje, diante de uma tentação: continuamos avançando com o Reino de Deus, pregando a Palavra e anunciando as boas novas do Evangelho ou nos contentamos com o que alcançamos até aqui e nos acomodamos em nosso cantinho? A expectativa do cristão é pela volta do nosso Senhor e ele foi claro em associá-la à evangelização das nações (Mt 24.14).

Cresçamos em nossa expectativa de avançar com o Reino! Entendamos o tempo em que estamos vivendo e abramos os olhos para as oportunidades que Deus está nos dando como Igreja.

Nas palavras do pastor e teólogo William Shedd, “um navio está seguro no porto, mas não é para isso que os navios foram feitos”.

Pr. Luís F. Nacif • Pastor Auxiliar