Renovando os papéis na família contemporânea
Masculino e feminino e os papéis de cada um.
“Honrem a Cristo pela submissão uns aos outros. Vocês, esposas, devem ser submissas à orientação de seus maridos, do mesmo modo como se submetem ao Senhor. E vocês, maridos, mostrem pelas suas esposas o mesmo tipo de amor que Cristo mostrou pela igreja quando se entregou por ela”.(Efésios 5.21,22 e 25).
“Filhos, obedeçam aos seus pais; essa é a atitude correta que vocês devem ter, porque o Senhor os colocou numa posição de autoridade sobre vocês.Pais, não vivam irritando seus filhos, deixando-os irados e rancorosos. Antes, eduquem-nos com a disciplina amorosa que o próprio Senhor aprova, com recomendações e conselhos” . (Efésios 6.1, 4).
I – A família é o território onde vivemos e morremos. Aí se desenvolve a história toda de cada um de nós; aí nossas potencialidades se desenvolvem, desde que amados, liberados, estimulados. E aí também podemos morrer a cada dia, rejeitados, sufocados, decepados.
II– A Bíblia é um livro para as famílias. Ao olharmos para a descrição que o apóstolo Paulo faz da família, encontramos um modelo chamado de NUCLEAR, composta pelo casal e os filhos. Nessa família, os papéis dos gêneros, masculino e feminino, são bem claros. Paulo chama de marido o homem, e de esposa, a mulher. Na família NUCLEAR tradicional, o homem exerce o papel de provedor, principal e exclusivo, enquanto que à mulher cabem as tarefas domésticas não remuneradas.
Entretanto, nas famílias contemporâneas, as coisas não são assim. Há famílias em que a mulher está inserida no mercado de trabalho e as tarefas domésticas foram redistribuídas com o maridos (nuclear conjugal). Há famílias compostas apenas por um dos pais e os filhos(monoparental). Há famílias constituídas de pessoas que já têm filhos provenientes de outras relações(recomposta). Há também famílias em que um dos sogros passa a morar com a família nuclear (extensa.).
III– Não há famílias perfeitas, mas princípios perfeitos para a família. Esta convicção nos anima a não desistir da nossa, mas a gastar tempo diante de Deus, agradecendo e intercedendo por ela, chorando por ela (em lugar de escondermos seus problemas), lutando por ela (em lugar de desanimarmos), buscando novos caminhos para ela (em lugar de nos acomodarmos).
Cabe aos cônjuges:
– Amar, compartilhar e tornar-se cúmplice;
– Satisfazer a necessidade do outro, física e emocional;
– Prover e assumir as responsabilidades comuns a cada um.
Cabe aos pais:
– Assumir o lugar de adulto: o que conduz, decide, cuida;
– Tornar-se exemplo espiritual, moral e emocional;
– Passar de filho/filha para pai/mãe;
– Tirar o foco de si mesmo e assumir a responsabilidade pelo outro;
– Incentivar e ajudar o filho a ampliar seu mundo;
– Transmitir segurança, dando referencias e noções da realidade;
– Reconhecer desejos, necessidade e limites e potenciais dos filhos;
– Usar a autoridade com afeto e razão.
Cabe aos filhos:
– Responsabilidade: fazer o que os outros esperam de mim;
– Iniciativa: fazer o que precisa ser feito antes que me peçam;
– Respeito e amor pelos e irmãos;
– Prática cristã.
Pr. Roberto Teixeira | prroberto@oitavaigreja.com.br