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Imagine que você tivesse que passar um tempo numa cidade tomada por muita idolatria, onde até mesmo o seu principal comércio sobrevivesse da venda de souvenirs e artigos religiosos destinados a um culto pagão. Quais seriam as suas reações? Você gostaria de viver em um lugar assim?

Éfeso era uma das maiores cidades do Império Romano na região da antiga Ásia Menor. Importante centro comercial e de adoração religiosa, atraía pessoas de todas as partes que para lá se deslocavam com o objetivo de caminhar por seus terrenos sagrados e adorar a estátua da grande deusa Diana. Naquela cidade havia pessoas muito diferentes, tanto cultural, social e intelectualmente: romanos, gregos, judeus, gentios e escravos.

Talvez você considerasse esse ambiente como o pior lugar para um cristão viver. Mas Paulo viu ali uma grande oportunidade. No meio daquela agitação, pluralidade e grande idolatria, ele enxergou a chance de fazer daquela cidade um ponto estratégico para a expansão do Evangelho. Paulo soube conviver com as pessoas daquela cidade ao ponto de ganhar espaço. Em certa oportunidade, decidiu ficar ali por mais tempo para aproveitar melhor aquela ocasião favorável. Ele ensinou em Éfeso durante dois anos, tendo sido instrumento de Deus para conversão de muitas pessoas (At 19.8-12).

A forma com que Paulo atuou na cidade de Éfeso deve nos fazer repensar sobre como agir para influenciar melhor o local em que vivemos. Mesmo que a nossa cidade esteja aparentemente submersa em uma cultura idólatra e anticristã, é possível aproveitar os recursos e relacionamentos que temos para também proclamar o Evangelho. Dentre aqueles que se converteram em Éfeso, muitos se tornaram líderes da igreja (At 20.17). Então, ouse confrontar a idolatria e a cultura antideus de nosso tempo e pregue sobre a salvação e o amor de Jesus em sua cidade. Os convertidos de hoje podem se tornar instrumentos de Deus para impactar uma cidade inteira.

Pr. Adelchi Rangel – Pastor Auxiliar