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Me lembro muito bem que na época em que me converti (1997), o tema “Batalha Espiritual” estava em alta e, por isso, muitos livros foram escritos, com o intuito de ensinar sobre o assunto a todos os membros da Igreja.  

Creio de verdade que o objetivo da grande maioria destes autores era o de ajudar, ensinar, orientar e capacitar os crentes na luta contra as trevas. Porém, a base destes livros estava em experiências pessoais de seus autores e não vinham com uma boa base bíblica para sustentar suas argumentações.  

Quero avaliar esse movimento, acreditando que o que foi escrito sobre esse tema possa realmente ter acontecido e que o registro dos livros é a visão de seus autores sobre os fatos que eles presenciaram.  

O fato de termos estes livros, muitas vezes, foi o motivo para que tivéssemos uma imagem distorcida da Batalha Espiritual, o que gerou medo no coração de muitos crentes que não se achavam preparados para enfrentar algumas castas de demônios, temendo a tão falada RETALIAÇÃO.  

Entenda o que aconteceu. Vários autores – e aqui me coloco no direito de não citar nomes, exatamente para não te incentivar a ler – descreveram as batalhas espirituais que enfrentaram do seu próprio ponto de vista, ou seja, uma pessoa que era atormentada pelo mundo espiritual, que se converte e que enfrenta lutas terríveis para vencer a batalha contra as trevas.  

Nessa perspectiva o autor descreve ao longo do livro a sua história antes da conversão, a sua luta contra as trevas, e somente no último capítulo a vitória é concretizada. O resultado é que, na maioria dos livros das décadas de 70, 80 e 90, nosso adversário dá um grande trabalho em 90% do livro e somente no final é que Jesus sai como o grande vencedor.  

Não era raro ver no prefácio desses livros mensagens amedrontadoras dizendo que, se você não estivesse em santidade, não deveria ler o livro – colocando medo e terror mesmo. O problema é que, como eu disse, o livro descreve a batalha espiritual do ponto de vista do homem para com o mundo espiritual. 

Creio que existe uma perspectiva correta para abordarmos a Batalha Espiritual. E a maneira correta é olhar para ela do ponto de vista de Deus. Para Ele, Satanás e seus demônios não representam uma ameaça real, a força é incomparavelmente diferente: um é o Criador, e o outro uma mera criatura.  

A Bíblia nos revela que já somos mais que vencedores, e, nas batalhas espirituais que Jesus travou, não houve a menor resistência de nenhuma casta de demônios para que o enfrentasse em uma batalha.  

As Batalhas Espirituais, na Bíblia, são assim: Jesus manda os demônios saírem, e eles saem sem criar problema, resistência ou embaraços. Já atuo no campo da Batalha Espiritual há muitos anos e nunca vi um demônio não cumprir a ordem de sair da vida de uma pessoa, quando essa ordem é dada em nome de Jesus.  

E, pensando nesse tema, na sua relevância e na importância de termos uma visão correta sobre Batalha Espiritual é que eu e a equipe de intercessão –trabalhamos juntos nos cultos de oração e libertação às quintas-feiras – decidimos realizar um curso de Batalha Espiritual completamente gratuito, que será realizado nos dias 20 e 27 de abril, na Oitava.  

Se você deseja participar, corra e faça a sua inscrição no site da igreja, clicando aqui. As vagas são limitadas. Vamos abordar o tema de uma perspectiva teocêntrica, tendo como base uma argumentação totalmente bíblica.  

– Pr. Eduardo Borges – Pastor Auxiliar