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Estatísticas mostram que mais 50% dos jovens afirmam ter vida sexual ativa com um ou mais parceiros. E que a idade em que perderam a virgindade era de 14 a 16 anos para as moças e 13 a 15 para os rapazes. Isso incluía, em sua maioria, jovens criados na igreja desde o berçário e frequentadores regulares dela.

Segundo as escrituras, sexo é uma bênção para ser desfrutada somente no casamento. Namorados e noivos que praticam relações sexuais estão em pecado. Muitos dizem que não há nenhum versículo que afirme que é proibido transar antes do casamento. Naturalmente, isso não foi um assunto tratado nas escrituras porque isso não se cogitava, visto que na cultura do oriente não existia (nem namoro, noivado, “ficar”, amizade colorida ou coisa do gênero).

Biblicamente, o casamento é considerado uma instituição divina na qual a vida sexual ativa é parte integrante e essencial. “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros.” (Hb 13.4). “Aos solteiros… caso não se dominem, que se casem: porque é melhor casar do que viver abrasado.” (1 Co 7.28). “Que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que nesta matéria ninguém ofenda nem defraude a seus irmãos; porque o Senhor é contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente é o vingador, porquanto Deus não nos chamou à impureza, e sim para a santificação.” (1 Ts 4.4-7).

Estes e outros textos mostram que casar, contrair matrimônio, é o caminho definido pelo Eterno para quem não quer permanecer viúvo, viúva, nem ficar solteiro. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas nas Escrituras. Elas são chamadas de fornicação, impureza sexual e adultério. Como podem jovens crentes ter relações sexuais com suas namoradas, noivas e justificar biblicamente que é o mesmo que uma pessoa casada ter vida sexual com seu cônjuge? Chegamos a um tempo em que jovens cristãos têm vergonha de dizer que são virgens, como se virgindade fosse uma doença.

O que é preciso ser resgatado com urgência no meio da juventude evangélica é o desejo de vencer as tentações, submissão à vontade de Deus, consagração, domínio próprio e santidade. Graças a Deus que há sempre um remanescente fiel, que depende da graça de Deus e que não transforma a graça em libertinagem e impureza.

Pr. Jeremias Pereira

Pastor Titular