Menu

Pr. Jeremias

“Uma Igreja que cativa pessoas”

“… e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” (Atos 2.47b – Bíblia Almeida Corrigida Fiel)

Igrejas têm distintas personalidades, como as têm os indivíduos. Elas podem ser sóbrias, formais, informais, alegres, ternas, plácidas, fervorosas, barulhentas, “frias”, estressantes, acolhedoras, cativantes. Uma igreja que cativa pessoa, atrai os de fora e mantém os de dentro.

Uma Igreja de personalidade cativante é uma combinação de qualidades. É um processo de construção, não acontece simplesmente!

Os líderes, cativam: O jeitão de uma família reflete a personalidade dos seus líderes. Assim também é na igreja. Portanto, os líderes precisam desenvolver sempre as características dos homens e das mulheres que marcaram a história do povo de Deus: irrepreensíveis, amigos do bem, não violentos, cordatos, hospitaleiros, fieis, cheios de bom senso, bondosos, educados, pacientes, generosos, bíblicos, ungidos.

A espiritualidade, cativa: Uma igreja que cativa as pessoas manifesta o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. É espiritualidade genuína, longe de jargões para impressionar imaturos, frases da “moda do evangeliquês” contemporâneo, regrinhas”, pouca paciência com os outros, língua ferina, crítica e “aquele ar” de “super-crente”. O compromisso com Deus, a fidelidade e a unção do Espírito são notórias nas conversas de corredores, nos cultos públicos e nas reuniões menores. A comunidade é Espíritocêntrica: manifesta uma constante, contínua e profunda dependência do Espírito Santo no seu dia a dia. Espiritualidade aproxima, não afasta as pessoas.

A oportunidade para servir, cativa: Participar de um ministério específico, uma classe de Escola Dominical, uma sociedade interna, grupo de trabalho, ministério de casai, visitação e principalmente os “Grupos de Crescimento da Oitava (GCOIs), é significativo para desenvolver relacionamentos profundos, cuidar uns dos outros e fechar as “portas do fundo”. Um grupo pequeno, por si só, não cria intimidade. É preciso entrega, envolvimento. Quem não se envolve, vive sempre só e às vezes, abandonado. Nos pequenos grupos você pode servir, orar pelo outro, levar diante de Deus as lutas, as necessidades, as angústias. Você se torna fonte de consolo e abrigo e recebe o mesmo.

O amor fraternal, cativa: Os sentimento dos membros da igreja uns pelos outros afeta a personalidade da igreja. Pessoas amorosas e amáveis fazem uma congregação amorosa e amável. Ao invés de formalidade e cautela no trato, que se veja aquela luz de amigos queridos que amam uns aos outros. Uma igreja cativante não é a comunhão dos extrovertidos, pois nela, mesmo o tímido, pode desenvolver amizades, sentir-se amado e pertencente à congregação. O amor fraternal ajuda-nos a curar da solidão, da síndrome da eterna vítima, dos complexos, das rejeições, da incredulidade e mil mazelas emocionais, espirituais, e até mesmo físicas. Como é bom amar e ser amado! É ou não é?!

O amor entre os membros da igreja é uma das mais importantes qualificações para a evangelização. Deus deseja que Sua igreja cative mais e mais pessoas, para seguirem a Cristo (Mateus 28. 19,20).

Eu quero pagar o preço para que a Oitava Igreja Presbiteriana possa cativar mais e mais pessoas. E você?

Pr. Jeremias Pereira da Silva    |    prjeremias@oitavaigreja.com.br

 Texto publicado originalmente no Boletim Informativo da igreja, edição de 26 de março de 2000, Ano XXXI, Nº 1.577. Reimpresso com as devidas correções e adaptações para a presente edição.