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PAPAI DE PRIMEIRA VIAGEM

Se maio é conhecido como “o mês das mães”, agosto pode ser chamado de “o mês dos pais”. Isso porque, aqui no Brasil, estabeleceu-se o 2º domingo de agosto como sendo o Dia dos Pais. Em 2022, portanto, a data é celebrada no dia 14. Nomes e números à parte, o que realmente importa é a família reunida à mesa, orando pelo papai e enchendo-o de carinho e de presentes. Mas é claro que ser pai não se limita a ser lembrado e parabenizado nessa época do ano. É algo muito maior, complexo, desafiador, preocupante em muitos momentos e, acima de tudo, uma bênção! Não à toa está escrito: “Sejam férteis e multipliquem-se; espalhem-se pela terra e proliferem nela” (Gênesis 9.7). Uma ordenança de Deus, o Pai Celestial, que ama o projeto da família e preza pela figura paterna. Sim, a “responsa” é grande.

Se ser pai é tudo isso, imagina a cabeça (e o coração) de quem está prestes a se tornar pai pela primeira vez.Creio que é um desafio gigante, porque cuidar de alguém não é fácil, e acho que nunca será, mas [vou] cuidar e criar diante da Palavra”, é como vislumbra o Presbítero e Coordenador de Comunicação Wellington Rodrigues (29), que descobriu há dois meses (aproximadamente) a gravidez da esposa, Juliana. A descoberta, inclusive, foi uma grande surpresa para ambos, já que o casal – casado em 2019 – vinha tentando engravidar desde 2020, tendo sido “desenganado” pelos médicos, que deram diagnósticos desanimadores. Isso porque a jovem apresentava alguns miomas no útero, o que impedia a gestação. “Já estava até evitando tocar no assunto”, lembra Wellington.

Mas diante da frustração e do iminente abatimento de Juliana, entrou em cena um elemento por vezes esquecido: a soberania de Deus.Em meados de maio, estávamos [prontos] para ir para o acampamento dos juniores, e dois dias antes da ida para o acampamento descobri que seria pai. Foi uma loucura”, recorda. Entretanto, podia tratar-se de uma gravidez de risco devido ao problema no útero, o que demandou exames e mais exames (além, é claro, de expectativa e muitas orações). “Para a nossa surpresa, não tinha nada!”. O “nada” passou a significar “tudo” para os dois, que pouco depois souberam que seriam pais de uma menina, a Laís.

Estamos contentes com isso [com o fato de ser menina]. A preocupação de pai, eu acho que agora aumenta (rs), mas feliz porque Deus tem sido soberano sobre todas as coisas. Em meio a coisas que poderiam não acontecer, Ele abriu uma porta enorme para a gente”. O Presbítero revela que sempre quis ser pai e que nunca recuou, nem mesmo diante dos contras, como os gastos financeiros – estima-se que a criação de um filho, até os 18 anos de idade, custe em média R$ 1 milhão. As cifras não o fizeram temer. “É Deus que provê”, garante. Mas se por um lado há ausência de medo, por outro sobra ansiedade. Wellington não para de imaginar como será o futuro ao lado da filha.

Bastaram pequenos movimentos, vistos através do ultrassom, para ele deduzir que a pequena estava dando um “tchauzinho”. A empolgação do futuro papai arrancou risadas do médico obstetra. “Cara, é a primeira vez, um momento que eu nunca vivi, então, tenho que aproveitar ao máximo”, diz. Se será um pai ciumento? “Eu acho que não. Eu vou ser um pai cuidadoso. Vou querer que ela tenha o melhor, sem dúvidas. Mas ciumento, não. Eu sou muito de conversa”. O tempo dirá.

A previsão é de que o bebê chegue ao mundo em dezembro ou janeiro. Embora faltem alguns meses para Wellington segurá-la nos braços, seu discurso já está preparado: “Filha, o desafio é grande, mas o pai vai estar aqui para conquistar o que você quer”. E o Presbítero parece estar mesmo gostando desse negócio de ser pai. Ao ser perguntado se a tendência é que Laís seja filha única, ele responde de pronto: “Nunca gostei de número ímpar”. Ainda em formação, a menina já possui um tesouro inestimável: o amor de seu pai.