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Pr. Jeremias

O VALOR DO PAI NA FAMÍLIA

O Dia dos Pais entrou na agenda da “sociedade de consumo” e, juntamente com outros dias festivos, é explorado comercialmente. A data não tem o mesmo glamour do Dia das Mães, mas é bom também, pois muitos se lembram de honrar e homenagear seus pais, pelo menos nesse dia. 

Quando a relação entre o pai e a mãe é alegre, ajustada e equilibrada, proporciona à criança segurança e apoio. A figura paterna fornece ao lar uma estabilidade que possibilita o desenvolvimento mental, emocional e espiritual dos filhos, especialmente quando se trata de um homem temente a Cristo. 

O pai, além de conselhos, dicas e orientações, deve oferecer uma presença amiga, viril, madura, terna, acolhedora e amorosa. Deve ter força sem ser violento; deve ser paciente e capaz de perdoar; deve saber dizer “sim” com bondade, e dizer “não” com segurança e paciência. 

O pai também deve ser um fervoroso intercessor de seus filhos, cuidando de semear em seus corações, desde tenra idade, os valores eternos do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. O pai é único para seu filho e filha. Suas qualidades enriquecem o mundo da criança, do adolescente, dos filhos maduros e, futuramente, influenciará os netos. 

Vivemos em um mundo imperfeito. Nem sempre o pai cultiva essas características positivas a favor dos filhos. Entretanto, um pai que teme a Cristo deve olhar sua vida no espelho da Palavra de Deus e procurar ser moldado pelo Espírito Santo. 

Pais ausentes afetam negativamente, dizem os estudiosos, a sexualidade da criança e do adolescente. Mulheres divorciadas devem cuidar para não detonar a figura do pai diante de seu filho e filha. O divórcio – lamentavelmente isso ocorre – é um assunto entre marido e mulher, e não entre pai e filhos ou mãe e filhos. Manter civilidade, mesmo separados, fará bem aos filhos. 

Para mães que criam sozinhas seus filhos e precisam de apoio dos parentes e da igreja para suprir a figura do pai também devem ser alvos da intercessão bondosa e fervorosa dos irmãos em Cristo. Filhos são criados para que saiam da fase de dependência para a independência, à medida que crescem e chegam à juventude e maturidade. 

Quando já maduros e os pais já idosos, pais e filhos vivem uma fase de interdependência. Nessa ocasião, muitas vezes os filhos são “bons conselheiros” e cuidadores de seus pais e sogros. 

Ser pai é para toda a vida. O Dia dos Pais é uma oportunidade para pais, filhos e filhas meditarem e celebrarem esse relacionamento. A Bíblia diz: “Honra teu pai e tua mãe”. Quanto às crianças e adolescentes… honrar inclui respeitar e obedecer. Quando os pais envelhecem, honrar inclui cuidado e atenção. Os filhos (noras e genros) não devem desamparar seus pais (e sogros) na velhice. 

Mesmo depois que os pais partem para a Eternidade, sua memória e seus exemplos seguem conosco. Devemos ter sempre um coração grato ao Eterno, pelo pai que Ele nos presenteou e que nos gerou, e àqueles que se tornaram como pais em nossa jornada de vida. E, acima de tudo, devemos ser gratos pelo nosso Pai do Céu. 

– Pr. Jeremias Pereira – Pastor Titular