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Dizem que por trás de todo grande homem sempre existe uma grande mulher. Verdade absoluta ou apenas um ditado popular? Talvez nunca saibamos. Fato é que essa máxima representa perfeitamente a realidade de inúmeros casais da Oitava, dentre eles o Pr. Leonardo Lobo e sua esposa Jacqueline. Atualmente, ambos lideram o JA, ministério de Jovens Adultos – ele, pastoreando; e ela, auxiliando-o, discipulando as jovens e fazendo uma espécie de relações públicas, divulgando e promovendo os eventos da rede. 

A atuação de Jack (como é chamada carinhosamente pelos amigos), porém, vem de longa data. Sua história na Oitava teve início em 2004. “Após três anos ‘no banco’, sem servir e me dedicando à família – pois tinha três filhos pequenos -, fiz teste no ministério de louvor e comecei a caminhada ministerial juntamente com meu marido”, lembra. Daí em diante, ela serviu no Retiro com Deus, no louvor do Ministério Infantil, na Escola Bíblica de Treinamento (EBT), no Centro de Treinamento da Oitava (Cetro), no culto dos juniores, na Oitava Santa Luzia, na Oitava Matozinhos, na Tarde da Esperança e no curso Mulher Única, como colaboradora. 

Quem olha para seu extenso “currículo ministerial” talvez nem imagine que ela trabalhou durante 25 anos como investigadora da Polícia Civil de Minas Gerais. Ao se aposentar, começou a estudar e trabalhar com fotografia. Sua habilidade para os clicks, é claro, também foi posta a serviço do Reino – Jack fotografou voluntariamente inúmeros cultos e eventos da Oitava. “Continuo buscando agradar a Deus e servir ao próximo através dos dons e talentos que Ele me presenteou, e continuo sendo surpreendida com novos dons, certa de que é Cristo que chama, envia, capacita e sustenta. Ele é o Autor e consumador da minha fé”, garante. 

A capacidade para auxiliar o marido no pastoreio talvez não seja considerada como um dom, mas é mais uma coisa que ela faz com maestria. E quem afirma isso é o próprio Pr. Leonardo Lobo: “Conheci a Jacqueline quando eu tinha 17 anos, e ela me incentivou a estudar, me ‘empurrou’ para fazer um curso superior, me incentivou a chegar aonde eu estou e, durante o seminário, ela foi de suma importância, cuidando e estando junto dos meninos (filhos)”. O pastor revela que a esposa precisou ceder e abrir mão de muita coisa para que ele pudesse se dedicar aos estudos, concluir o seminário e iniciar sua jornada ministerial. “Sou muito grato a Deus pela vida dela, muito grato a ela… acho que nunca vou conseguir recompensá-la. Já estamos juntos há 31 anos – casados há 27 -, então, falar da Jacqueline é muito fácil e muito difícil ao mesmo tempo (risos)”. 

O Pr. Léo revela seu lado romântico e conta que, ao conhecê-la, o que mais chamou sua atenção foi o sorriso e a alegria daquela que viria a ser sua esposa e mãe dos seus três filhos. “A Jacqueline trabalhou e trabalha muito, sempre disposta a fazer, sempre animada… então, isso me atraiu muito. E cada vez que vou conhecendo ela, vou me apaixonando mais”, afirma. A paciência e o amor de Jack pela família e pelo Senhor Jesus também são enaltecidos pelo marido, que brinca: “eu costumo dizer que eu orei muito, e ela orou pouco (risos)”. 

Para ilustrar a última frase, o pastor relembra uma história do início do romance: “quando começamos a namorar, eu tinha certeza de um chamado, mas eu achava que era um chamado missionário. E foi na época da guerra na Bósnia. E aí eu falei para ela: ‘você está disposta a se casar comigo mesmo se Deus me mandar para a Bósnia?’; e ela falou: ‘Claro que sim!’; e agora, nos desafios de ir para um lugar e outro – já trabalhamos em Betim, Matozinhos e Santa Luzia, tudo pela Oitava -, eu sempre pergunto para ela: ‘E aí, vamos para a Bósnia?!’”. 

O casal, até o momento, não foi designado para viver noutro país – sorte a nossa, que temos o privilégio de contar com a polivalente Jacqueline por perto. E, longe da guerra, ela segue cumprindo seu chamado e vocação, auxiliando o marido, discipulando e sendo exemplo para jovens mulheres, sem se descuidar do lar e dos filhos: Karoline (24), Guilherme (22) e David (18). Como diria o versículo: “Mulher virtuosa, quem a achará?” (Provérbios 31.10a). O Pr. Leonardo Lobo pode encher o peito e dizer: Eu a encontrei! 

Que neste Dia Internacional da Mulher (08 de março) o Senhor Jesus derrame Sua Graça não só sobre a vida da Jacqueline, mas sobre todas as mulheres da Oitava. Jack, que sua história inspire meninas, jovens, adultas e senhoras a fazerem a vontade de Deus, honrando Sua Palavra e obedecendo Seus Mandamentos. Parabéns, e feliz Dia da Mulher!