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MUDANÇAS ESTRUTURAIS…

O primeiro endereço da Oitava, lá em 1969, foi uma casa antiga na rua Guanhães, 244, no bairro Floresta. A igreja crescia rapidamente e, por conta disso, foi necessário mudar. Ainda no início da década de 1970, um imóvel na rua Itamogi, 70, no mesmo bairro, tornou-se nossa sede, chamada carinhosamente de “Oitavinha” até os dias de hoje. Ali florescemos! Anos de muita comunhão e de crescimento espiritual. Bons tempos que, a partir de 1996, deram lugar a novas histórias, com a mudança para o prédio no Palmares, onde a Oitava seguiu alargando suas fronteiras e recebendo mais e mais famílias.

O engenheiro civil Ângelo Laguardia, 71, conta que nas décadas de 1980 e 1990 houve um substancial crescimento numérico, a ponto de ser criada uma comissão de obras para a construção de um novo templo. “O prédio na Itamogi não tinha proteção sonora nem ar condicionado e não era possível comportar todo mundo. Pessoas ficavam do lado de fora durante as pregações”, relembra. A procura por um novo lote durou cerca de dois anos, até se chegar ao bairro Palmares. Iniciou-se então o plano para a construção do prédio que vemos hoje.

“O projeto foi baseado em um estudo orientado pela comissão de obras, presbíteros, pastores e por um relatório elaborado pela comissão de pedagogos, que envolveu toda a igreja”, revela Laguardia, presbítero à época. Em meados 1990 começaram então as construções no que tange à arquitetura estrutural e demais pontos como: parte elétrica, hidráulica, sonorização e ventilação. “Iniciamos a obra com pouco dinheiro em caixa e com muita fé. Recursos nunca faltavam, desde a terraplenagem, cujo volume de terra foi muito grande, cercado de cuidados técnicos, pois tínhamos vizinhos de todos os lados”, conta.

Momentos como o primeiro culto no local e o lançamento da pedra fundamental no final da terraplenagem, não saem da memória de Laguardia. “A cada laje executada, realizávamos um culto no local. Era uma grande festa. Havia muita comemoração”, lembra. A obra, concluída no final de 1995, foi, de acordo com ele, um dos maiores aprendizados de sua vida, por ter se tratado de um enorme desafio que exigiu muita fé de todos ali presentes.

O arquiteto Andres Werner, 51, Presbítero em nossa igreja, que ajudou a desenhar o projeto que deu origem à construção no bairro Palmares, recorda que, inicialmente, a preocupação era de que o prédio oferecesse salas suficientes para abrigar atividades ministeriais; escola bíblica para diversas faixas etárias; e boas soluções para circulação e acesso de pessoas. Também havia o cuidado, ele relembra, para que a nave do templo permitisse boa visibilidade de qualquer ponto da plateia.

Nessas duas últimas décadas, o prédio não sofreu grandes intervenções, garante o arquiteto. “Talvez possamos considerar significativa a instalação dos equipamentos de ar condicionado para atender a nave do templo”, afirma. Agora, entretanto, após a reforma iniciada em janeiro de 2019, já é possível observar grandes mudanças na estrutura, como ele mesmo destaca: “Melhorias nos acessos e circulações, incluindo a substituição de pisos gastos e danificados; e adequações de instalações e equipamentos, em observância a aspectos técnicos, de segurança, acessibilidade, eficiência e economia”.

PÓS-REFORMA

Além das melhorias citadas pelo Pb. Andres, destaca-se a nova fachada, que, agora, apresenta moderna escadaria e rampa ampliada. A cobertura foi toda modificada, permitindo que a fachada da igreja seja vista logo na chegada dos irmãos, tornando, portanto, a entrada principal mais segura e acessível. A calçada recebeu ladrilho e as árvores foram reposicionadas, melhorando significativamente a circulação no passeio. Na parte de dentro, plataformas de acessibilidade, moderno sistema de iluminação, portas acústicas, painéis de madeira na entrada da administração e no terceiro andar (onde ficarão TVs e materiais de comunicação), novos armários para professores e ministérios, dentre outras novidades.