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Integração – Mais que um Ministério

Acolher, acompanhar, discipular, evangelizar, relembrar e buscar. Essas são as palavras-chave do Ministério de Integração da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. Identificados com coletes verdes, eles estão presentes em todos os cultos e eventos da igreja, recebendo as pessoas e acompanhando aqueles que são discipulados. Além disso, muitas das ações de evangelismo da igreja são realizadas pelo grupo, como a do carnaval, dia de finados, dia da mulher ou das mães.

Faz parte da visão da Oitava ser uma igreja acolhedora de pessoas e uma das aplicações práticas dessa visão é a recepção e acolhida dos novos membros ou dos que visitam a igreja. Essa é uma das marcas registradas da Oitava, sempre lembrada por quem participa dos cultos e escolhe a igreja para congregar.

Um conselho do autor de Hebreus, no capítulo 13, fala sobre a hospitalidade, que é sempre levada muito a sério por toda a equipe. “Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.” (Hb 13.2)

Com quase 100 integrantes, o MI tem diversos projetos, como o Você é Importante, que contata os membros da igreja no dia do aniversário, deixando uma mensagem de parabéns e uma oração; e o Centésima Ovelha, que busca os irmãos que estão distantes da igreja, realiza visitas e tenta uma reaproximação.

Pensando sobre a atuação nos cultos, a colaboradora Arthemis Silva destaca que o trabalho funciona como uma ponte entre os visitantes e a igreja, e que nesse contato todas as partes são abençoadas: “É interessante que as pessoas precisam desse facilitador na transição e algumas marcam a vida da gente”, comenta. Relembrando o caso de um casal que veio do Rio de Janeiro, que ela pôde acompanhar durante o discipulado, respondendo dúvidas, sendo uma referência e o primeiro contato na Oitava.

O trabalho é importantíssimo para a igreja, como lembra Pr. Eloízio Coelho, responsável pelo ministério: “É por meio dele que o visitante será bem recepcionado, orientado e conduzido aos passos necessários para firmar sua vida com Cristo e na Igreja”. O pastor ainda comenta que é uma oportunidade e tanto para ganhar almas para Cristo: “Considero uma obra do Espírito Santo quando um visitante não crente ou desigrejado entra numa igreja cristã, e, quando isso acontece, não podemos de forma alguma perder a oportunidade. O mínimo que podemos fazer é abraçar, orar, recepcionar e acolher”.

Na prática, os voluntários preenchem fichas, entregam presentes, fazem orações e ligações… mas, muito mais do que isso, estão ali prontos para apoiar, sorrir e chorar com membros e visitantes.

“Muitos pensam que o ministério de Integração é composto apenas por aquela equipe de coletes verdes ao final dos cultos, mas não, o ministério é muito maior e mais abrangente. Nos preocupamos em buscar os de fora, integrar os que estão chegando e zelar pelos que já estão dentro”, sintetiza o pastor Eloízio.

Thiago Condê, um dos integrantes do MI, explica que eles estão sempre preparados para consolar ou instruir: “Sempre que for possível, dar uma boa palavra, bíblica, centrada em Jesus Cristo. É orar junto, sentir a dor do próximo na dificuldade e se alegrar junto com ele nas vitórias. É abraçar fraternalmente certo de que dentro de cada uma dessas expressões de afeto cabem, apesar de nós, um poder para sarar almas e transformar vidas”. Thiago Condé reforça a ideia de que a função do grupo não se resume apenas a recepcionar as pessoas, mas abrange a última ordenança de Cristo: o Ide. “É pregar o evangelho, fazer discípulos e também ser instrumento de Deus na vida daqueles que chegam cansados e sobrecarregados na expectativa de receberem o alívio, o escape de Deus”.

Segundo o Pastor Eloízio, para a glória de Deus, essa dedicação e cuidado tem resultado e retorno. As pessoas se sentem acolhidas e integradas: “Muitos nos procuram para agradecer pelo cuidado. Nós ficamos muito felizes ao ver aquelas pessoas que acolhemos e instruímos engajadas em algum ministério da igreja, firmadas em Cristo e servindo com alegria. Não há nada mais gratificante do que isso”.

Para Thiago, o chamado para este trabalho está além das funções do voluntário: “Servir no MI não é um privilégio para poucos, mas sim um dever e uma necessidade para todos. Mesmo não vestindo o colete, faça parte desse movimento: evangelize, acolha, faça contato, discipule e acompanhe!”.

É preciso muita oração e empenho para que todo o trabalho do ministério ocorra de maneira eficaz e, principalmente, abençoadora. O grupo que dedica seus dons e talentos no Integração está sempre aberto para receber mais voluntários. Se você deseja servir nesta área, procure o Pastor Eloízio e participe.