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Pr. Jeremias

Igreja que caminha no poder do Espírito Santo

A igreja é uma comunidade que cultua. A igreja cultua através de cânticos de hinos e corinhos, do coral, do cântico congregacional. O silêncio também é uma forma de cultuar quando há contemplação e quebrantamento. Culto é tanto individual como comunitário. É encontro com Deus na solidão do quarto, na madrugada, no monte, no carro, no templo, no grupo de comunhão. É a reunião do povo com o Senhor. Uma comunidade que despreza o culto corre o risco de se tornar um clube.

 A igreja é uma comunidade que ensina. Sem instrução bíblica orientada pelo Espírito Santo, não há crescimento espiritual. A instrução pode ser formal ou informal. Aprendemos, sobretudo, com o exemplo uns dos outros. Com o modo como enfrentam as lutas, as provações, os fracassos e as perdas. Quando a igreja tem fome da Palavra de Deus, é um sinal da ação do Espírito sobre o povo daquele lugar. Quão importante é viver congregado, perto dos irmãos, crescendo nas Sagradas Escrituras!

O Espírito Santo é o poder transformador de Deus. Busquemos o revestimento de poder do Espírito Santo, pois só mediante este poder testemunharemos com eficácia e ousadia.

A igreja é uma comunidade que tem comunhão. Comunhão traz a ideia de união, de compartilhar algo ou ter algo em comum, tomar parte em algo. Juntos! Devemos ser como um cacho de uvas maduras e não um saquinho de bolinhas de gude. Bolinhas de gude, quando “espremidas”, agridem umas às outras. “Uvas maduras, quando espremidas umas com as outras, sangram umas nas outras”, diz o escritor Charles Swindoll. Quando há comunhão, os irmãos compartilham tempo, dinheiro, dor, choro, sorriso, aplauso… A inveja, o ciúme, as panelinhas, a competição e a comparação destroem a comunhão. Numa igreja que cresce , a comunhão genuína só pode acontecer em grupos pequenos. Participe de um GCOI – Grupo de Comunhão da Oitava!

A igreja é uma comunidade que serve. A igreja não vive para si mesma. Ela serve ao próximo através da ação social e da evangelização. É a missão integral. A igreja não vai acabar com a fome, a pobreza e a injustiça. Mas precisa ser as mãos, os pés e o coração compassivo de Jesus para um mundo que sofre. A igreja é, por natureza, missionária. Ela busca o perdido. Ela tanto vive, como prega o evangelho. Quando o crente sai do culto, entra no seu campo missionário. Entramos para adorar, saímos para servir, no poder do Espírito Santo. As orações fervorosas de uma igreja fiel quebram as barreiras levantadas pelo diabo, e abre portas de salvação para milhares.