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Hoje, 24 de maio, é comemorado o Dia Nacional do Cigano, instituído em 2006, pelo Governo federal. Cercade 800 mil e 1,2 milhão de ciganos, vivem em 291 dos 5.565 municípios brasileiros sendo a maior concentração na Bahia (censo 2010).

Os ciganos chegaram no Brasil no século XVI vindos de Portugal, de onde foram expulsos e instalaram-se em acampamentos assentados em centros urbanos, havendo grande resistência por parte dos vizinhos, o que veio a contribuir para o fenômeno do “nomadismo”.

Os ciganos mais conhecidos são os grupos étnicos Rom, Sinti e Calon.

“Ser cigano é ser filho de cigano, viver em comunidade e participar de sua cultura. Dessa forma, uma das principais características dos povos ciganos é que sua condição é dada pela hereditariedade. Pois, há vínculo de parentesco entre os membros do grupo e eles se organizam, na maior parte das vezes, em torno da família e da comunidade” (definição do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS do Governo Federal).

Conceitos distorcidos sobre quem são os ciganos povoam o imaginário de muita gente. Por exemplo: Ser “cigano”  é ser trapaceiro, desonesto, enganador; ser nômade etc. Tais conceitos distorcidos sobre a realidade cigana resulta em preconceito, discriminação e exclusão social.

Os ciganos estão entre os 8 povos menos alcançados do Brasil e, é um desafio e uma oportunidade missionária.

A Oitava igreja tem participado na evangelização dos ciganos no Brasil. Temos sido parceiros no sustento de missionários, tradução da Bíblia para a língua callon, dublagem do filme Jesus – para língua callon e sustento de pastores ciganos para evangelização do seu povo. Informações de como envolver-se no ministério entre os ciganos “Calon” no Bairro Capelinha, em Betim: missoes@oitavaigreja.com.br.

Conselho Missionário (*Texto: Célia Laranjo (baseado no livro: de Igor Shimura. Ciganos, um desafio missionário esquecido pela igreja. Londrina: Descoberta, 2014. 144 p.)