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Pr. Jeremias

DIA DOS PAIS: ORIENTAÇÕES PRÁTICAS

Piedade e santidade. O pai pode ser uma pessoa muito admirada fora de casa, mas sua plateia de todo dia – sua família – deve ser impactada por seu testemunho e piedade. Para fugir da incoerência e da vida dupla (uma vida em casa e outra fora dela), o pai deve se esforçar no Senhor para desenvolver honestidade e positividade.

Honestidade: pais precisam reconhecer seus pecados, seus erros, encarar com franqueza e humildade suas fraquezas. Fugir da arrogância e lembrar que seus filhos são criados à imagem e semelhança de Deus. Se seus filhos são convertidos, além de criaturas de Deus, eles também são seus irmãos na fé. Vamos pedir a Deus que nos ajude a encorajar, fortalecer, inspirar e estimular os filhos para que entendam e desenvolvam seu potencial.

Também sejamos consoladores. A vida é desafiadora. Incentivar nossos irmãos a desenvolverem perseverança diante das duras lutas da vida. O incentivo, o elogio e o encorajamento são fundamentais nessa jornada. O Senhor Jesus disse várias vezes: “não temas”, “coragem”, “estarei convosco”.

Amor e quebrantamento. Os filhos precisam ser amados pelos pais. Filhos são para toda a vida. Claro que os níveis de dependência, independência e interdependência devem ser identificados e respeitados. Quando adolescentes, os filhos podem até sentir-se retraídos se você demonstrar algum carinho diante dos colegas e amigos, mas lá no coração eles gostam (e muito). Às vezes, a filha pode ser mais carinhosa com o pai, retribuindo os abraços e beijos publicamente, enquanto o filho pode apenas revirar os olhos e dar uns grunhidos. Eles se lembrarão do seu amor, mesmo no dia em que se esforçarem para apenas apontar o quanto você falhou com eles. Nunca esqueça: o seu amor paternal marcará sempre o coração de seus filhos.

Transparência e humildade. Suas filhas aprenderão a ter relacionamentos saudáveis com homens, e seus filhos aprenderão a respeitar as mulheres e a desenvolver uma verdadeira identidade masculina. O pai ausente perturba a formação da sexualidade de seus filhos.

O que o pai deve compartilhar com seus filhos e filhas:

Valores bíblicos. A cosmovisão do pai deve ser bíblica e ele deve ensinar isso a seus filhos. Encoraje-os a viver segundo os padrões bíblicos. Ensine-os a conhecer a Bíblia. Eles terão decisões difíceis em sua jornada e precisarão de sabedoria sobrenatural.

Bom humor: momentos de riso e alegria. Ore com eles com leveza e tenha tempo para boas risadas e bons causos.

Encorajamento. Diga a eles o quanto são preciosos para você. Valorize os interesses deles. Evite críticas e zombarias. Ajude-os a ter coisas interessantes para se concentrar.

Trabalho e contentamento. Trabalhar com afinco e não murmurar compreendem que todo trabalho honesto é digno. Os filhos devem ajudar nas tarefas de casa, assim aprenderão o valor do trabalho e deixarão de ser “mimizentos” que só pedem, exigem e reclamam. Todo trabalho de casa pode e deve ser feito por filhos e filhas. Encoraje-os a estudar e a se esforçar para desenvolverem habilidades e competências. Eles verão isso em você, verão que você procura crescer e se desenvolver, e que é com o suor do seu rosto e a bênção de Deus que há provisão para sua casa, e generosidade para repartir com o necessitado e investir dízimos e ofertas para expansão da pregação do Evangelho de Cristo.

Liderança espiritual. Compromisso com o crescimento espiritual dos filhos e filhas. Perseverança no culto doméstico e na intercessão diária pela família, igreja e missões. Muitos filhos e filhas não conseguem ter uma boa relação com Deus como Pai porque a figura paterna era apagada, distante ou inacessível, desafeiçoada, violenta, rancorosa. Um pai tem o privilégio de representar ao Deus vivo diante de sua família. Entretanto, pais devem lembrar que têm um papel dado por Deus de exercer liderança espiritual para com seus filhos e filhas. Quando os filhos desejarem alguém que possa orar com eles e por eles, que recorram a você, papai.

Perdão e Graça. Não há pais perfeitos e mesmo pais amorosos falharam, falham e falharão. Daí a importância de pais perdoarem seus filhos e filhos perdoarem seus pais, pois também não há filhos perfeitos. O perdão azeita as relações familiares; cura memórias ruins; sara a alma das amarguras. Sem perdão constante, ninguém sobreviverá e desfrutará dos relacionamentos familiares em plenitude. “Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)

Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses ).14-13.3

Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança.” (1 Pedro )9-8.3

Com orações,

– Pr. Jeremias Pereira – Pastor Titular