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Pr. Jeremias

DIA DO PASTOR PRESBITERIANO

No dia 17 de dezembro de 1865, foi ordenado o primeiro pastor presbiteriano e primeiro pastor protestante no Brasil, o ex-Padre José Manoel da Conceição. A Igreja Presbiteriana do Brasil instituiu este dia como o dia do Pastor Presbiteriano. Neste dia oramos em favor dos milhares de pastores presbiterianos.

O ministério pastoral traz muitas alegrias e também muitas dores. Entre tantas alegrias, podemos citar, por exemplo: servir a Cristo e à Igreja de Cristo, cujas ovelhas Ele comprou com seu próprio sangue. Nenhum pastor precisa “se matar pela igreja”, pois o dono já morreu por sua noiva. Nenhum pastor é casado com a igreja; ela já tem seu esposo. O pastor serve a Cristo e à Igreja de cristo.

Um pastor pode, ainda, se alegrar muito, pois pela graça de Deus muitas vidas foram e são alcançadas por sua instrumentalidade e de sua família. Quantas famílias estão de pé simplesmente porque um pastor orou, aconselhou e suas mensagens tocaram a fundo corações aflitos! O Espírito usou muitas vezes o pastor para ser iluminador e fonte de esperança e bom ânimo para muitos e para gerações de famílias cristãs.

Um pastor é um pregador, um profeta, um mestre, um evangelista, um administrador, um gestor de recursos humanos, de recursos financeiros e de uma organização. É também um conselheiro, um consolador, um intercessor e iluminador de gerações.

Um pastor deve cuidar de sua comunhão com Cristo, sua saúde integral e de sua família e estar atento ao seu ministério. Um pastor precisa ter amigos e zelar pelo seu descanso. Um pastor e a família pastoral precisam do amor, orações, sustento, perdão e o encorajamento das ovelhas.

Pastores têm falhas, limitações, dúvidas, fraquezas, lutas, medos, tentações, soberbas, solidão, angústias e cansaços variados. Pastores enfrentam enfermidades físicas e podem enfrentar tempos de estresse e depressão. Devem, pois, buscar tratamento, com todos os recursos possíveis, como qualquer ser humano.

Nenhum pastor consegue atender a todas as expectativas de um rebanho. Nenhum pastor deve, conscientemente, transmitir a falsa ideia de que é um supercrente. À semelhança de qualquer irmão ou irmã na fé, ele está de pé porque o Senhor o sustém.

Um pastor deve cultivar comunhão com a Palavra de Deus e com o Espírito Santo para manter seu coração piedoso, consagrado, fiel a Cristo, acolhedor, bíblico e missionário.

Sem o apoio e a mobilização da igreja, nenhum ministério pastoral frutificará. Todo ministério pastoral que floresce e frutifica é porque a igreja toda e toda igreja é “sustança”.

Neste dia, registro profunda gratidão à Oitava Igreja por todo apoio ao ministério de cada um de nós pastores e às nossas famílias pastorais.

Pr. Jeremias Pereira ∙ Pastor Titular