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Pr. Jeremias

DÊ MAIS SABOR À SUA VIDA CONJUGAL

Muitos casamentos começam com uma atração forte entre os dois parceiros. A inconstante “química sexual”. Sexualidade nas Escrituras é muito mais do que química. A Bíblia diz que o casal deve ser “embriagado de amor um pelo outro” (Provérbios 5.18-19). Não confunda química sexual com verdadeira intimidade. A vida íntima mais profunda se desenvolve quando o casal entende o que significa a aliança do casamento, aprende a ficar juntos apesar de todas as dificuldades, se arrepende e perdoa os erros um do outro. A celebração física resulta da união de todos os aspectos do relacionamento.

No dia a dia, nosso egocentrismo aparece continuamente, além daquilo que a Bíblia chama de obras da carne: imoralidade sexual, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçarias, rixas, ciúmes, iras, discórdias, divisões, facções, invejas, bebedeiras, glutonarias, etc (Gálatas 5.19-21).

Quando isso se manifesta, surgem “becos sem saída”, o clima esquenta e a dureza de coração toma conta dos dois.

Para vencer situações como essas o casal precisa da ajuda do Senhor Jesus Cristo, receber o batismo do Espírito Santo, que é o novo nascimento (Efésios 1.12-13), e buscar revestimento do poder do alto, que é o enchimento do Espírito (Ef 5.18).

O azeite, o óleo que amacia as engrenagens no dia a dia no casamento, é o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22-23).

Todo casamento é uma sociedade. Marido e mulher não são adversários, competidores. Devem, em tudo, tornarem-se cooperadores naquilo que honra a Cristo e edifica o lar.

É preciso admitir que, no lar, se faz necessária uma liderança, a qual demanda: cooperação, submissão e comprometimento.

Cooperação. Marido e mulher decidem buscar a Deus e Sua Palavra para desenvolverem um estilo de vida matrimonial que glorifique a Cristo e seja mutuamente agradável (Ef 5.21).

Submissão. Em toda organização conjugal (ou familiar) alguém precisa ter a última palavra (Ef 5.22). Quando surgirem “becos sem saída”, o marido pode tomar a decisão ou pedir à esposa que o faça, e assumir sempre a responsabilidade diante de Deus e das consequências que vierem, em nenhum momento lançando “culpa” sobre a esposa.

Comprometimento. O marido, em primeiro lugar, decide servir sua esposa e seu lar. Esse é o princípio de um lar controlado pelo Espírito Santo. O marido decide, com a graça de Deus, fazer o casamento funcionar até que a morte os separe.

Um bom casamento encara com paz, sabedoria, bom humor, paciência e eficiência as rotinas que a relação conjugal e a vida impõem ao casal.

Todo bom casamento enfrenta problemas todos os dias. Há uma série de obstáculos que pode acometer todo casal: expectativas não cumpridas; falta de reflexão antes de responder; decisões erradas; situações imprevisíveis; administração e pressões financeiras; sexo ausente, rotineiro ou coisa do passado; falta de privacidade; chegada de filhos; ninho vazio; infidelidade; infertilidade; frieza espiritual.

Deixem que a igreja e seus grupos de apoio ajudem a fortalecer seu casamento. Meditem e conversem sobre isso. Orem juntos. Coloquem no coração o compromisso de construir um casamento melhor.

– Pr. Jeremias Pereira • Pastor Titular