Compreendendo a família
Texto de Janette Gardner Littleton adaptado pelo Pr. Jeremias Pereira.
Nós que pertencemos à igreja formamos uma família. Somo irmãos e irmãs em Cristo como nosso Deus, o Pai. Algumas lições que aprendemos em nossos lares nos servem nos corredores da igreja.
As pessoas têm diferenças
Em uma família as diferenças pessoais são expostas claramente. As forças e as fraquezas individuais não são acobertadas. Deus nos habilita diferenciadamente na Igreja. Não podemos esperar que os outros tenham percepções e ações idênticas às nossas, nem esperar que sejamos clones uns dos outros. Somos sábios se ajudamos os outros a desenvolver suas virtudes.
As pessoas têm diferentes padrões de expressividade
Aqueles que possuem vários filhos percebem como eles expressam diferentemente o que sentem e o que pensam. Um dramatiza e exagera sua comunicação, enquanto outro se recusa a expressar-se por meio de palavras. Na família de Deus, nós podemos entender e trabalhar com os outros, quando reconhecemos as diferentes maneiras de comunicação que usam.
As pessoas têm diferentes estágios de maturidade
Mesmo irmãos gêmeos têm diferentes estágios de maturidade. Na igreja é assim também. Podemos nos ver livres em relação à algumas coisas que geram confusão e escândalo na mente de outros. Os novos podem ainda encarar tentações que os maduros já aprenderam a vencer.
As pessoas têm diferentes tipos de necessidade
Em uma família cada um dos membros deve pensar a respeito das preferências, costumes e carências dos demais. Uma família bem-aventurada não vive em torno de uma única pessoa. A família de Deus, quando age, reage e interage na igreja, precisa aprender a suprir, a repor, e a compor, para que todos sejam atendidos.
As pessoas têm diferentes níveis de intimidade
Em nossas casas verificamos total transparência nos relacionamentos. Entretanto, é diferente daquele experimentado por pais e filhos. Na igreja precisamos procurar momentos para aprofundar relações superficiais. Relacionamentos fortes precisam ser construídos, e aprofundados, e isto demanda esforço de todos.
As pessoas têm diferentes áreas de responsabilidade
Todos devem cooperar nas tarefas domésticas. As coisas correm bem quando todos se ajuntam e se ajudam. Isto também é real na igreja. Devemos fugir da condição de “peso morto”. Quando todos se envolvem, nas mais diversas áreas, o corpo desenvolve-se rápida e efetivamente.