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Em seu primeiro Dia das Mães, Carolina Martins celebrará a data especial junto das filhas, as quadrigêmeas que chegaram durante a pandemia.

O sonho de ser mãe está no coração de grande parte das mulheres. Algumas, pensam em apenas um filho; outras, querem dois ou três. Mas Carolina Martins, de 27 anos, participante da Oitava, teve uma grande surpresa e um presente maior ainda: ganhou quatro filhas de uma vez só. 

Ela conta que não planejava a gravidez no ano passado, mas foi surpreendida pela boa notícia. Pouco tempo depois, uma nova surpresa: eram quatro bebês, sendo todos meninas: Helena, Maitê, Beatriz e Laura, que hoje estão com oito meses. “É a mão de Deus que mudou toda a situação, é um propósito de Deus, com certeza”, conta a mamãe.

Carol afirma que o cuidado do Senhor foi presente e constante em toda a gestação e no momento da chegada das crianças: “Deus cuidou e tem cuidado de nós em todos os mínimos detalhes. Era uma gestação não planejada, de alto risco, no meio de uma pandemia. Todo mundo sabe que uma gestação gemelar já tem o risco de intercorrências, que é uma coisa normal, e graças a Deus, o Senhor cuidou de tudo, eu nunca senti nem uma dor de cabeça”, comemora. 

E até mesmo a chegada das meninas foi uma surpresa, pois seu médico a avisou da necessidade do parto um dia antes, durante um ultrassom, quando ela estava com 30 semanas de gestação. “Foi uma emoção inexplicável para nós dois [ela e o marido]. Depois que as meninas vieram ao mundo, nossa vida mudo por inteiro, mas mudou para muito melhor”, comenta Carolina. 

Por conta do nascimento prematuro, as bebês precisaram ficar no hospital até ganharem mais peso. Helena, Maitê e Beatriz, foram para casa após 43 dias. Laura, que era a menor, acompanhou as irmãs 50 dias após o nascimento. Hoje, pela graça de Deus, as meninas estão bem, com um ótimo desenvolvimento e já cheias de testemunhos da bondade do Senhor. “No dia em que a Laurinha veio para casa e eu tive as quatro, foi o dia mais feliz da minha vida, depois do nascimento delas. Foi o dia que eu falei, nossa, Deus, obrigada”, afirma. 

Carolina conta que um problema no cordão umbilical de Laura prejudicava o recebimento de nutrientes, fazendo com que ela tivesse dificuldade no crescimento. Os médicos chegaram a pensar em um arriscado procedimento para separá-la da placenta que dividia com Beatriz. A cirurgia poderia colocar em risco a vida das duas bebês, mas a mãe seguiu com fé no Senhor e, nas semanas finais, Laura teve um crescimento bom para o dia de seu nascimento. 

“As meninas dividiam placenta, eram duas em cada uma. Os médicos falavam que a Laurinha era a menorzinha, que poderia não vingar. Mas eu disse: ‘eu confio em um Deus que está acima de todas as coisas, eu tenho fé mais do que tudo, então vão vir as quatro, elas vão seguir saudáveis e perfeitas’”, relembra.  

Agora, mamãe, papai e as crianças estão em casa, bem e dividindo uma rotina apertada, mas muito feliz: “A rotina é puxada, cansativa, é bem corrida, mas é maravilhosa, todo dia é um descobrimento, e só com o sorriso delas para mim, eu esqueço que estou cansada. Está maravilhoso, é muita correria, cansaço diário, mas é amor quadruplicado.”, explica Carol. 

Ela também comenta a importância da presença do marido nesta fase, que a ajuda nas tarefas e dá a ela a força que precisa: “Meu marido estava ali ao meu lado me apoiando o tempo inteiro, me dando força. Sem ele eu não levaria tudo com tanta leveza, tanta tranquilidade. E eu vejo muito as mães esquecendo de si, se doando 100% para o bebê, para a casa, esquecendo do marido, e eu acho que essa comunhão com o marido é ainda mais importante nessa fase”, ressalta. 

Celebrando seu primeiro Dia das Mães, Carolina define a maternidade como algo quase inexplicável: “Ser mãe é o sentimento mais puro, mais sincero, mais único que pode existir, é um amor incondicional . É você se doar sem esperar nada em troca, e é muito gratificante. É uma coisa genuína, uma coisa de Deus”. 

E como uma boa mãe, ela já prega para suas filhas, destacando o amor e a bondade do Senhor na vida da família: “Todos os dias eu oro por elas, intercedo pela minha casa, pela minha família, pelas minhas filhas. E todos os dias eu falo com elas o quanto Deus é maravilhoso conosco, o quanto ele tem feito por nós, e que antes delas serem minhas, elas são consagradas ao Senhor, elas são escolhidas do Senhor para estarem aqui conosco”, finaliza. 

Mamãe, tenha um feliz dia! Que as bênçãos do Senhor a acompanhe em todos os momentos! Feliz dia das mães, mamães Oitavianas.