A igreja: A família de Deus
“Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda a família nos céus e na terra.” Efésios 3.14
1. A igreja é uma família, porque recebeu do Eterno sua filiação. O novo nascimento é que nos habilita a ser da família de novo. Nascer de novo é receber um novo coração do Pai. É render-se a Cristo. É ser de todo coração um seguidor de Jesus.
2. Se somos família, logo somos irmãos de todos que nasceram de novo. Somos irmãos uns dos outros. Somos irmãos dos animados, somos irmãos dos desanimados; somos irmãos dos fortes, somos irmãos dos fracos; somos irmãos dos certinhos, somos irmãos dos erradinhos; somos irmãos dos saudáveis e somos irmãos dos enfermos; somos irmãos dos duros, somos irmãos dos quebrantados; somos irmãos dos egocêntricos, somos irmãos dos generosos. Na igreja não há perfeição, há perdão, aceitação e amor.
3. Se somos família, devemos entender o papel de cada um na família. Cada um tem seu papel e seu lugar no projeto local, nacional e global. Não podemos ser como as crianças da família biológica que querem tudo do jeitão delas. Na igreja, pode-se achar por exemplo, que o mais importante é o ministério que “você” participa: se participar do ministério “x” então este é o mais importante. O que une a família é o projeto comum e a missão. Quando cada um cresce e ajuda a igreja, a igreja vira mesmo uma família, independente do tamanho.
4. Seremos família se desejarmos participar da família. Uma igreja com muitos membros dificulta e facilita a vida em família, escreveu o pastor Israel Belo. E acrescentou mais “Uma igreja grande tem mais cultos, tem mais festas, tem mais encontros, tem mais ministérios. Como fazer parte da família da fé se ela é grande? É como uma família biológica, com muitos irmãos e primos. Há famílias em que os parentes não se conhecem porque não querem se conhecer. Na igreja, para ser parte da família, é preciso:
- Gostar de estar com as pessoas;
- Agir para estar com as pessoas;
- Não chegar atrasado nem sair correndo;
- Cumprimentar as pessoas, perguntando-lhes os nomes;
- Se sentir falta, procurar por elas;
- Envolver-se num ministério;
- Participar de um grupo pequeno; (no caso da Oitava: GCOI grupo de crescimento da Oitava)
- Não ser sensível demais.
Pr. Jeremias Pereira | prjeremias@oitavaigreja.com.br