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Estudos e artigos

A ESPERANÇA QUE NÃO DESAPONTA

boletim_2201Não há palavra mais bela do que “esperança”. Está iluminada com o resplendor do futuro. Nela murmura uma música profética de bons tempos vindouros. Sua influência sobre a humanidade é impossível superestimar. A pecaminosidade de Adão e Eva ameaçava a vida com um colapso; mas na primeira estrela do dia a promessa da humanidade surgiu. Um dilúvio cobriu todo o mundo; mas solitária na arca, entre os objetos mais queridos que sobreviveram transportava a esperança da raça humana.

Na época em que Jesus Cristo veio ao mundo, o universo continuava enfermo e a esperança estava adiada. As virtudes da força, coragem e resistência haviam falhado. A esperança intelectual do mundo também falhou; A filosofia se afundara em sofismas. A esperança religiosa também estava morta; Enterrada na superstição e no ateísmo dos tempos. Foi neste quadro que Cristo apareceu na aurora do mundo – material, intelectual e espiritual. Entre as muitas obrigações que o Homem Divino impôs à humanidade foi a redenção da esperança da raça.

Este mundo é o palco da desesperança. Tudo quanto existe, por mais sólido que pareça ser, mesmo segurado por uma estruturada seguradora, um dia deixará de existir. Colocar a esperança no tangível e mensurável, naquilo que podemos tocar e ver, é como construir um prédio sobre a areia – vai ruir. Com a morte do cônjuge, o relacionamento termina e com ele a esperança. Vindo uma doença incurável, uma saudável pessoal pode passar o resto de seus dias hospitalizado ou sob os efeitos de medicamentos, e assim vai-se a esperança que estava ancorada na saúde. Uma inesperada crise financeira pode levar uma sólida corporação à falência e com ela vai-se a esperança atada ao dinheiro. Essas e outras esperanças falham, desapontam, enganam, desencantam e produzem confusão.

Mas para o cristão há uma esperança superior, que não conhece a decadência, que não desaponta. Isto porque ele tem um bom mestre, uma boa causa e uma boa esperança. Quando colocamos nossa esperança em Jesus, isto é, quando Jesus Cristo se torna a nossa esperança, não desapontaremos, porque Ele é fiel. Não decepcionaremos, porque Ele é poderoso. Não desistiremos, porque Ele nos susterá.

Pr. Roberto Santos

Pastor Auxiliar